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Comparativo Completo

O Clio ganhou em suavidade e força com o novo motor, que do antigo oito-válvulas conserva apenas a arquitetura básica -- é, por exemplo, 17% mais leve. Não é um canhão, mas anda bem em qualquer regime. Supera o concorrente por pouco em velocidade máxima (180 contra 178 km/h) e de modo palpável na aceleração de 0 a 100 km/h: 9,7 contra 10,9 s, pelas informações de fábrica.

Clique para ampliar Muito ágil em baixa rotação, o Fiesta tem melhor comando de câmbio e grande estabilidade, convidando a dirigir com mais entusiasmo

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O Fiesta, por outro lado, consome menos. A Ford divulga 12,7 km/l em cidade, contra 11,3 km/l, e 17,2 km/l em estrada, ante 16,1 km/l da Renault. A diferença faz sentido pelo torque em baixos regimes e transmissão pouco mais longa do Fiesta. No Clio, vale destacar que a substituição de motor acarretou ganhos tanto em desempenho quanto em economia, uma prova de que mais potência disponível nem sempre representa maior consumo.

O Fiesta é claramente superior no comando de câmbio, algo impreciso no Clio. A alavanca deste oscila como nunca visto ao acelerar e desacelerar, além de trazer anel-trava para o engate da marcha a ré (necessário neste caso), que o concorrente dispensa. A Ford adota acionamento hidráulico de embreagem, o que mantém o pedal leve e isento de vibrações por muito tempo.

Os 7 cv adicionais dão a vantagem em desempenho para o Clio, embora com consumo maior. Passar por lombadas com ele transmite confiança, mas o comando de câmbio... Clique para ampliar

Molas mais rígidas e amortecedores pressurizados tornam mais firme a suspensão do Fiesta, com algum prejuízo ao conforto e absorção de irregularidades. Passar mais rápido por lombadas gera ruído na suspensão dianteira, lembrando modelos europeus mal adaptados a nossos pisos, como Citroën Xsara e Peugeot 206.

O Clio é melhor nesses aspectos e passa por obstáculos com muita desenvoltura, mas a unidade avaliada ficou devendo em precisão em altas velocidades, parecendo ter o volante leve e sensível. O Ford também o supera em estabilidade em curva, ponto alto desde o lançamento do modelo nacional, em 1996. Direção e freios não trazem surpresas, mas poderia ser oferecido em ambos sistema antitravamento (ABS), que no Clio equipa apenas a versão esportiva Si.

A segunda geração do Clio adota o mesmo tipo de suspensão traseira -- eixo de torção -- do Fiesta, mas com resultados distintos. A do Sport é mais firme que a das demais versões do modelo da Ford

O conjunto de iluminação é bem-equipado nos dois, com faróis de neblina e repetidores de luzes de direção nos pára-lamas. Os faróis do Fiesta são superiores, por adotar tecnologia de superfície complexa, embora haja apenas um refletor -- até 1999 eram duplos, os primeiros da categoria e um dos pioneiros no mercado brasileiro.

Mas falta nele a luz traseira para neblina, que o Clio tem. Os retrovisores de ambos são
convexos e permitem boa visibilidade. Já em segurança passiva o Renault se sobressai pelas duas bolsas infláveis de série, enquanto o Fiesta Sport não dispõe de nenhuma, nem mesmo como opcional. Os cintos são semelhantes, de três pontos para apenas quatro dos passageiros. Continua

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