Os bancos bem desenhados e
revestidos de couro dão conforto acima da média; atrás a acomodação
melhoraria com encosto mais inclinado


Se os materiais internos
poderiam ser mais refinados, o painel é bem funcional e inclui
computador de bordo; o sistema de áudio é ponto alto |
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Equipamentos
de série e
opcionais |
Ajuste de altura dos
bancos mot./pas. |
S/S |
Ajuste de apoio
lombar mot./pas. |
ND |
Ajuste do
volante em altura/profundidade |
S/S |
Ajuste elétrico dos
retrovisores |
S |
Alarme
antifurto/controle a distância |
S/S |
Aquecimento |
S |
Ar-condicionado/controle automático |
S/S |
Bancos/volante
revestidos em couro |
S/S |
Bolsa inflável
mot./pas./laterais |
S/S/ND |
Câmbio automático |
O |
Comando
interno do porta-malas |
NA |
Computador de
bordo |
S |
Conta-giros |
S |
Controlador
automático de velocidade |
S |
Controle de
tração/estabilidade |
S/O |
Controle elétrico dos
vidros diant./tras. |
S/S |
Controles de áudio no
volante |
S |
Direção
assistida |
S |
Faróis de
neblina |
S |
Freios
antitravamento (ABS) |
S |
Imobilizador
eletrônico |
S |
Limpador/lavador
do vidro traseiro |
NA |
Luz traseira
de neblina |
ND |
Rádio com toca-CDs/MP3 |
S/S |
Relógio |
S |
Repetidores
laterais das luzes de direção |
S |
Rodas de alumínio |
S |
Terceira luz
de freio |
S |
Teto solar/comando elétrico |
ND |
Travamento
central das portas |
S |
Vidros verdes |
S |
Convenções: S =
de série; O = opcional; ND = não disponível;
NA = não-aplicável |
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Fôlego para dar e vender
Para o atual comprador
de picapes, tão importante quanto o conforto e o amplo espaço interno é
ter sob o capô um motor vigoroso e com bom fôlego — foi-se o tempo em
que 100 ou 120 cv atendiam bem a quem pagava caro por um modelo a
diesel. Durante os mais de 4.000 km em que avaliamos o Amarok, jamais
sentimos a necessidade de mais potência. O moderno quatro-cilindros de
1.968 cm³, dotado de 16 válvulas e dois
turbocompressores, alcança 180 cv e o respeitável torque de 40,8
m.kgf (a unidade avaliada, ainda da linha 2012, tinha o motor de 163 cv
com o mesmo torque, tendo a elevação de potência sido promovida na linha
2013).
Na prática, todo esse fôlego pode ser sentido não só nas acelerações
contundentes — apesar de seu peso de 2.082 kg —, que "enchem" cada uma
das seis marchas com facilidade, mas sobretudo nas retomadas, que
permitem ultrapassagens com rapidez e dispensam a constante redução de
marchas. A simulação de desempenho do Best Cars apontou
velocidade máxima de 180 km/h, aceleração de 0 a 100 em 12,3 segundos e
retomadas rápidas para um veículo de seu peso (veja
resultados e análise detalhada).
O bom desempenho não comprometeu o consumo, que obteve boas marcas tanto
na simulação quanto no uso prático
— a
média alcançada em pouco mais de 4.000 km foi de 10 km/l. Levando em
consideração a capacidade de seu tanque, de 80 litros, chega-se a uma
ótima autonomia.
Quando o assunto é força, imprescindível em um picape, o Amarok não
decepciona. É verdade que usamos pouco mais da metade de sua capacidade
total de carga, de 1.018 kg, mas pudemos ter uma noção de quanto seu
grande torque pode tornar a vida de quem o conduz bem mais fácil. Quando
carregado, mesmo em situações desfavoráveis como em subida, ele
respondeu prontamente às acelerações. A única ressalva vai para uma
característica do carro, percebida por vários que o dirigiram: é fácil
deixar o motor "morrer" nas saídas, o que se pode atribuir à necessidade
de maior rotação que o usual para o turbo "encher", assim como ao
sistema de retenção dos freios em aclives e a uma embreagem direta, de
curso curto.
Retenção? Isso mesmo: em aclives (ou ao usar marcha à ré em declives), o
sistema torna muito mais fácil a saída, pois os freios permanecem
acionados por alguns segundos até que se acelere, o que dispensa o uso
coordenado do freio de estacionamento. Basta liberar o freio e a
embreagem enquanto se passa ao acelerador.
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