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O comando no console pode ser girado, pressionado e inclinado para diversas funções do carro; no ar-condicionado, quatro zonas de ajuste

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No quadro de instrumentos tradicional, o mostrador de consumo (sob o conta-giros) agora digital e a indicação (seta) do sistema de navegação

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Os monitores para o banco traseiro exibem TV, DVD e navegação; no console vêm entradas para aparelhos auxiliares, de uso independente

Até o anacrônico indicador analógico de consumo instantâneo está lá, só que agora em um mostrador digital, em que pode ser substituído por outra informação ou mesmo desligado. Quando se deixa de acelerar, o alternador aproveita para funcionar e o marcador entra na faixa de recarga da bateria. E o termômetro do motor, eliminado na geração anterior, voltou.

Se ajustes de banco e volante são importantes para uma boa posição de dirigir, o 550i leva nota 10 por antecipação: podem-se regular altura e inclinação do assento, apoio para as coxas, reclinação e concavidade do encosto (isto é, sua curvatura do ponto alto ao baixo), intensidade e altura do apoio lombar, posição dos apoios laterais e altura do encosto de cabeça, além de altura e distância do volante, tudo mediante comando elétrico e estendido ao banco do passageiro! Há ainda duas memórias para todo esse leque de posições e as dos retrovisores. O único ajuste manual é o das laterais do apoio de cabeça, como em alguns aviões.

Soma-se a posição correta dos pedais (sem deslocamento excessivo à esquerda, apesar do túnel central de transmissão) e a densidade perfeita da espuma dos bancos e o conforto é garantido. Do volante de três raios aos comandos da coluna de direção — que, assim como a alavanca de câmbio, voltam à posição original após acionados em vez de ficar fora dela durante todo o uso —, tudo foi bem desenhado em nome da funcionalidade.

O ar-condicionado conta com quatro zonas de ajuste de temperatura, sendo duas para os passageiros do banco traseiro; difusores de ar nas colunas centrais para aqueles ocupantes e recirculação ativada de acordo com a qualidade do ar admitido. Pode-se até programar a ventilação ou o aquecimento para funcionar após certo número de horas sem que a ignição esteja ligada. O teto solar tem amplas dimensões, embora cerca de 30% dele não abram quando deslocado para trás. O sistema Auto Hold retém os freios de forma automática no para-e-anda e nas saídas em aclive ou declive.

Atração à parte é a central de comando, informação e entretenimento I-Drive, que associa uma grande tela central elevada de cristal líquido, de 10,2 polegadas, a um comando no console que pode ser movido, girado e apertado, como uma versão evoluída dos mouses de computador (veja as principais funções). Controla-se por ali praticamente tudo no 550i, como sistema de áudio (apenas seus comandos primários têm repetição no painel do aparelho) e vídeo por DVD, sintonizador de TV (como no caso do DVD, apenas o áudio continua quando o carro é posto em movimento), telefonia por interface Bluetooth, navegação e computador de bordo (que inclui nossa indicação de consumo em km/l). Telefone, áudio e navegador podem ser comandados também por voz. Continua

Simulação de desempenho
Com 40 cv a mais que o antecessor, mas penalizado pelo aumento de peso em 170 kg, o novo 550i estaria mais ou menos rápido que o modelo da geração passada, avaliado há quatro anos? Mais rápido, respondeu a simulação de desempenho elaborada pelo consultor Iran Cartaxo.

Se a velocidade máxima continua limitada a 250 km/h, o novo modelo tem potencial para chegar a 290,9 caso liberado do limitador eletrônico, ganho de 10 km/h sobre o carro anterior. Essa velocidade se daria em sexta marcha com o motor no ponto final da faixa de maior potência, como deve ser, mas em sétima e oitava também chega quase lá, com 290 e 288 km/h, na ordem.

Longa ao extremo, a última marcha produz apenas 1.750 rpm a 120 km/h (500 rpm a menos que no 550i antigo em sexta), velocidade que o eficiente BMW requer meros 29 cv para manter, a mesma potência do outro. Impressiona para um carro tão largo e com tanta borracha em contato com o solo.

Os ganhos em potência e sobretudo em torque levaram o novo 550i a superar o antigo também em acelerações, como ao fazer de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos (0,6 s a menos) e de 0 a 250 km/h em 33,5 s (8,9 s a menos). Se ir da imobilidade a essa altíssima velocidade em pouco mais de meio minuto não demonstra o potencial desse sedã alemão, o que poderia fazê-lo?

Talvez retomar com espantosa rapidez, enquanto a caixa usa muitas das oito marchas para manter o V8 "cheio". De 80 a 120 km/h bastam 3,2 s (0,6 s a menos que no antecessor) e de 80 a 200 não se precisa de mais de 15,6 s. Difícil para ele, só conservar limpo o prontuário da habilitação do motorista.

Toda essa potência implica um consumo bem elevado de combustível, certo? Errado. A marca simulada de 9,4 km/l em ciclo rodoviário, que supera em importante 1,5 km/l a do modelo antigo, garante ótima autonomia e aponta a grande eficiência do conjunto mecânico. Virtude muito bem-vinda nesses tempos de elevada consciência ambiental, mesmo que a conta no posto nada represente para quem pode pagar quase R$ 400 mil por um automóvel.
 
Dados do fabricante
Velocidade máxima 250 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 5,0 s
Consumo em cidade 6,5 km/l
Consumo em estrada 13,3 km/l
Consumos pelos ciclos e com combustível europeus
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Velocidade máxima limitada 250,0 km/h
Regime à vel. máxima limitada (8ª.) 3.700 rpm
Velocidade máxima possível 290,9 km/h
Regime à vel. máxima possível (6ª.) 6.400 rpm
Regime a 120 km/h (8ª.) 1.750 rpm
Potência consumida a 120 km/h 29 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 5,3 s
Aceleração de 0 a 150 km/h 10,4 s
Aceleração de 0 a 200 km/h 18,6 s
Aceleração de 0 a 250 km/h 33,5 s
Aceleração de 0 a 400 m 13,4 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 24,1 s
Retomada 60 a 100 km/h em drive 3,1 s
Retomada 80 a 120 km/h em drive 3,2 s
Retomada 80 a 160 km/h em drive 7,8 s
Retomada 80 a 200 km/h em drive 15,6 s
Retomada 120 a 160 km/h em drive 4,7 s
Retomada 160 a 200 km/h em drive 7,0 s
Consumo em cidade 5,7 km/l
Consumo em estrada 9,4 km/l
Autonomia em cidade 360 km
Autonomia em estrada 594 km
Conheça o simulador e os ciclos de consumo
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