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O agradável interior tem revestimento alegre e grafia amarela nos instrumentos, mas
precisa melhorar no ajuste do encosto, que aperta a mão contra o freio de estacionamento, e o comando de abertura do teto solar

A simulação do BCWS, que considera ciclos mais severos — e próximos à realidade do usuário —, indicou 8 e 14,5 km/l, cidade/estrada, boas marcas para a categoria.

Opção a pensar   No restante, a não ser pelo câmbio ligeiramente diferente (com engates precisos e macios) e pelos logotipos "1.8" nos pára-lamas dianteiros, é o mesmo Strada Adventure já conhecido desde 2001. A caracterização da versão é voltada ao fora-de-estrada, com barra de impulsão frontal ("quebra-mato"), quatro faróis auxiliares (com todos ligados, mais os fachos alto e baixo, a noite se torna dia) e estribos, além dos pneus de uso misto.

Embora agradem a muitos, esses equipamentos têm seu peso (cerca de 25 kg) e, no caso do quebra-mato, inconvenientes à segurança (saiba mais). Os estribos, além de inúteis em um carro que não é alto, fazem muito barulho em terrenos com pequenas pedras e sujam facilmente a barra da calça ao entrar e sair. E os pneus, com seus gomos voltados à tração na terra, são ruidosos e duram menos no asfalto, além de não favorecer a estabilidade (saiba mais).

O BCWS preferia mesmo a versão LX, não mais oferecida, que trazia diversos itens de conveniência ausentes da Adventure: controle da iluminação do painel, ajuste elétrico do facho dos faróis, espelho de cortesia também no pára-sol do motorista, indicadores de porta mal fechada e da temperatura externa e melhor acabamento dos bancos. A Fiat também não oferece mais o alarme, antes dotado de proteção interna por ultra-som.

Fazem parte ainda do conjunto da Adventure o alegre revestimento dos bancos, a grafia amarela dos instrumentos (a iluminação é branca) e os logotipos nas laterais com uma bússola estilizada. O interior é o bem conhecido da família Palio, com painel funcional, bom espaço para objetos e posição de dirigir regular — melhoraria com ajuste de altura do banco, muito alto para alguns gostos. Mais lamentável que o comando de reclinação do encosto, por alavanca e bem pesado, é o fato de espremer a mão do usuário contra a alavanca do freio de estacionamento, um ponto a ser revisto. Continua

Simulação
de desempenho
Analisado no Simulador de Desempenho do consultor Iran Cartaxo, o Strada revelou desempenho compatível com sua proposta. É o primeiro picape a passar pela simulação, mas como referência os índices de aceleração e retomada são próximos aos do EcoSport XLT 2,0 de 143 cv, o que revela bons resultados do motor 1,8 da Powertrain. E seu consumo é bem menor que no utilitário da Ford.

Nas curvas de potência e torque (veja figura) nota-se a boa distribuição de força do propulsor, bem adequada ao tipo de veículo.

O câmbio alongado deixou o motor em rotação muito baixa na velocidade máxima, mas esse fator pouco importa em um utilitário: mais relevante é a redução de rotação em velocidades de viagem, que poderia ter sido até maior.
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Velocidade máxima 174 km/h
Regime à vel. máxima (5ª.) 4.900 rpm
Regime a 120 km/h (5ª.) 3.375 rpm
Potência consumida a 120 km/h 33 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 11,2 s
Aceleração de 0 a 400 m 17,6 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 32,7 s
Retomada de 80 a 120 km/h (5ª.) 13,9 s
Retomada de 60 a 100 km/h (4ª.) 8,8 s
Consumo em cidade 8,0 km/l
Consumo em estrada 14,5 km/l
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