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Rodas de 17 pol com pneus 225/50 são de série; o motor de 2,3 litros tem potência desde baixa, gira alto e não vibra; a suspensão traseira é multibraço, bem moderna

 
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 87,4 x 94 mm. Cilindrada: 2.294 cm3. Taxa de compressão: 9,7:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 162 cv a 6.500 rpm. Torque máximo: 20,7 m.kgf a 4.500 rpm.
CÂMBIO - automático, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, braços sobrepostos; traseira, independente, multibraço.
RODAS - 7 x 17 pol; pneus, 225/50 R 17.
DIMENSÕES - comprimento, 4,832 m; largura, 1,835 m; altura, 1,417 m; entreeixos, 2,727 m; capacidade do tanque, 66,2 l; porta-malas, 530 l; peso, 1.523 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 180 km/h (limite eletrônico); aceleração de 0 a 100 km/h, 10,3 s.
CONSUMO - em cidade, 9,8 km/l; em estrada, 14,6 km/l.
Dados do fabricante

Ao se dirigir o Fusion percebe-se o cuidado no acerto da suspensão como um todo, com perfeita filtragem das imperfeições do piso. Os freios trazem discos de grande diâmetro e "matam" a velocidade com louvor. ABS e EBD formam um conjunto frenante de primeira grandeza.

Conforto de sobra   O silêncio a bordo se traduz em alto grau de inteligibilidade de conversação e ajuda na qualidade de áudio do sistema, composto de rádio, MP3, CD para seis discos no painel e oito alto-falantes. No volante de 38 cm de diâmetro há controles de áudio, controlador de velocidade e, ainda não visto em automóveis, até do ar-condicionado automático digital. No meio do painel, um elegante (e útil) relógio analógico. O rodar do Fusion é bastante agradável, passando toda impressão de carro grande que é, mas sem as deficiências que se costumam associar a modelos desse porte.

Os bancos são revestidos de couro, que traz as costuras pespontadas, de belo efeito visual. Entre os dianteiros, um porta-objetos de dois estágios, o de cima mais raso que o de baixo. O do motorista possui ajuste elétrico em seis eixos e o volante traz regulagem de altura e distância, enquanto o espelho interno é fotocrômico — mas o cabo elétrico visível destoa do aspecto de qualidade do veículo. Prático é a parte superior do meio do painel, que normalmente não serve para nada, conter um útil porta-objetos com tampa. Estão previstos para mais adiante, segundo a Ford, itens como faróis de xenônio, conjunto viva-voz com tecnologia Bluetooth, assistente de estacionamento (deveria já estar disponível) e ponteira de escapamento especial.

Na questão de segurança, são quatro bolsas infláveis (frontais e laterais) e duas cortinas infláveis para toda a lateral. As frontais são de dois estágios e levam em conta presença, peso do ocupante, proximidade do painel e severidade do impacto. A Ford clama obtenção de grau máximo (cinco estrelas) de proteção segundo os padrões americanos, inclusive pela absorção de impactos frontais e laterais e indeformabilidade do habitáculo. Há três pontos de fixação para bancos de crianças logo atrás dos encostos do banco traseiro e os retrovisores externos são desenhados de maneira a desviar o fluxo de ar para baixo, diminuindo o efeito da chuva nos vidros laterais.

O que falta   Num carro como o Fusion SEL esperavam-se encontrar função um-toque do controle elétrico dos vidros, que existe só para descida no do motorista, e repetidores de luzes de direção nas laterais, bem como três, e não dois, apoios de cabeça atrás. Mas estranho mesmo é ver-se faróis de facho simétrico, ao contrário (assimétrico) de qualquer carro nacional ou europeu, e luzes direcionais traseiras vermelhas e não âmbar. Ainda, a borda interna do vão do porta-malas tem cor diferente da do carro.

Mas tudo isso — e a inadmissível limitação de velocidade — é fácil de resolver pela Ford, basta querer. Se como está hoje o Fusion já deverá tirar o sono dos concorrentes, com esses pequenos detalhes será certamente uma das melhores compras do mercado. Mais que apenas um anti-Vectra, ele tem outros alvos na fila: Honda Accord ("compatriota" mexicano), Citroën C5, Peugeot 407, Volkswagen Passat. E, pelo preço, vai dar trabalho também aos menores Civic e Corolla em suas versões de topo.

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