Um Celta mais maduro Bom torque em baixa rotação, menor ruído em |
Aos poucos, o mercado brasileiro vai ganhando um jeito
europeu: diminuem as opções de motores de 1,0 litro, crescem as de
cilindrada um pouco maior, na faixa 1,3-1,4 litro. A tendência, já
sinalizada pela Fiat (que trocou o 1,0 16V pelo 1,25 de oito válvulas) e
pela Citroën (que lançou o C3 1,4, mas não 1,0), prossegue agora na
General Motors, que apresentou à imprensa no Campo de Provas da Cruz
Alta, em Indaiatuba, SP, o Celta de 1,4 litro. |
Nada de
novo: o motor 1,4 é o do antigo Corsa GL, mas agora tem injeção
multiponto Embora possa parecer
novidade, o motor de 1.389 cm³ agora adotado é um velho conhecido
nosso: equipou entre 1994 e 1996 o Corsa GL, só que com injeção
monoponto e apenas 60 cv. Já na época havia, na Europa, opção por
sistema multiponto e 82 cv, mas a GM — talvez para aproveitar o hábito
brasileiro de supervalorizar a cilindrada — preferiu adotar o 1,6 de
92 cv e retirar o 1,4 do mercado interno, limitando-o à exportação. |
A versão Energy como vem ao mundo, apenas com pára-choques pintados: um carro ainda simples, mas evoluído em conforto de utilização |
Uma das razões para a
menor potência específica é que, ao contrário do 1,0 VHC, lançado no
ano passado com muita pompa e pouca circunstância no
novo Corsa, o 1,4 não utiliza
o recurso de alta taxa de compressão (12,6:1): é de apenas 9,8:1, das
mais baixas do mercado atual, embora mais alta que a de 9,4:1 do 1,4
anterior. |
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