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Onde o motor 1,8 perde feio para o antigo 1,6 -- e o leitor habitual do BCWS já esperava por isso -- é na suavidade de funcionamento. A exemplo do Corsa, Meriva e Stilo que o utilizam, as vibrações e a aspereza de funcionamento se manifestam com clareza a partir de médias rotações, como 3.500 rpm, tornando o dirigir com vigor um ato menos prazeroso do que com o motor anterior.

A família reunida: a partir da esquerda, o Fire 1,25, o Working 1,8 e o Adventure 1,8

Se em um utilitário essa perda pode ser relevada (tanto que, na última avaliação do Strada 1,6, sugerimos o emprego do motor de curso mais longo do Brava e Doblò, já menos brilhante neste aspecto), a eventual adoção desse motor no Palio pode provocar protestos entre os entusiastas pelo carro -- mas, com o dólar e o euro a mais de R$ 3,50, o que se poderia fazer?

Fire, pequeno mas valente   Ao lançar o Strada reestilizado, em 2001, a Fiat foi questionada sobre a insistência no motor Fiasa (denominação não-oficial mas consagrada, que significa Fiat Automóveis S.A.) de 1,5 litro e 76 cv no picape, em vez da adoção do moderno Fire de 1,25 litro, 16 válvulas e 80 cv. A resposta era que um utilitário não se beneficiaria com a mudança devido ao menor torque do pequeno motor, ainda que mais potente.

O painel do Strada Adventure, com seu grafismo exclusivo: diante dele, a maioria dos motoristas deve aprovar a mudança de motor, embora o antigo fosse mais suave e agradável em alta rotação

Como toda posição pode ser mudada, chega agora o primeiro Strada com motor Fire -- mas não o 16V e sim a versão de oito válvulas, recém-lançada no Palio, com 67 cv. Apesar dos 9 cv a menos que no 1,5, o torque em baixa rotação não é muito inferior: caiu de 12,1 m.kgf a 2.750 rpm para 11,1 m.kgf a 2.250 rpm, sendo 85% disponíveis a apenas 1.500 giros.

Alguma perda no desempenho era inevitável, mas não foi tão drástica: a velocidade máxima caiu de 156 para 152 km/h e de 0 a 100 são precisos 15,4 s (com cabine estendida) em vez de 13,7 s. São marcas compatíveis com os mais ágeis carros de 1,0 litro e aspiração natural do mercado, com a vantagem de oferecer mais torque em baixa rotação do que todos eles. 

A versão Working 1,8 ganha em praticidade com a oferta de cabine estendida, antes restrita às versões superiores e à 1,5-litro; cobertura da caçamba e direção assistida são de série, uma boa medida

Como vantagem adicional, o consumo diminuiu: antes 10,9 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada, agora 12 e 15,8 km/l, na ordem. O Fire também é mais suave no funcionamento e não deve apresentar problemas com a correia do comando de válvulas (saiba mais) como o motor anterior. Apenas a quinta marcha foi encurtada, em 5%, mas os pneus 6% mais altos (175/80-14 em vez de 175/70-14) anulam essa diferença e acabam deixando as demais marchas mais longas. Continua

Compare os preços
Linha 2002 Linha 2003
Working 1,5 R$ 19.977  Fire 1,25 R$ 19.430 
Working 1,5 Cab. Est. R$ 21.615  Fire 1,25 Cab. Est. R$ 20.960 
Working 1,6 16V R$ 22.094  Working 1,8 R$ 22.130 
Adventure 1,6 16V Cab. Est. R$ 25.336  Working 1,8 Cab. Est. R$ 23.680 
LX 1,6 16V Cab. Est. R$ 25.949  Adventure 1,8 Cab. Est. R$ 25.550 
Vigentes em 25/11/02, sem frete nem opcionais

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