Mesmo diante da proposta de baixo custo, alguns aspectos podem melhorar: a reclinação dos bancos é liberada por alavanca, algo pesada e sem ajuste contínuo; falta espelho de cortesia ao menos no pára-sol direito; não há ideograma da buzina no volante; e os difusores de ar laterais não podem ser direcionados para os lados, fazendo com o que ar refrigerado vá direto aos ocupantes. A economia mais criticável, porém, é o estepe vir na caçamba preso apenas por uma porta-borboleta, sem trava ou cadeado. Se já se roubam estepes trancados ou guardados em porta-malas, imagine-se com toda essa facilidade...

E por falar no compartimento de carga, neste Strada é sacrificado pela cabine estendida, mas sua capacidade de 800 litros e o comprimento interno de 1,3 metro permitem levar muitos objetos que não caberiam em um automóvel. O protetor de plástico rígido é de série, e há oito ganchos no topo e quatro internos. No interior da cabine o espaço chega a 300 litros (sempre de acordo com o fabricante) e existem quatro ganchos.

De resto, é o Strada já esmiuçado, na versão LX 1,6 16V, em recente comparativo com o Saveiro. O Working é naturalmente mais despojado no acabamento, perdendo as calotas ou rodas de alumínio e os pára-choques e retrovisores com pintura na cor da carroceria, itens que acrescentam estilo ao LX. Mas ainda é um picape agradável de ver e de dirigir, talvez o mais atual do segmento.