Para
escolher com consciência
Desempenho
e economia do S10 turbodiesel entusiasmam, |
Com o preço da gasolina atingindo patamares obscenos e os motores a diesel, por outro lado, rodando bem mais com um combustível que custa muito menos, a tentação de escolher este último em seu novo picape é das maiores. No caso do Chevrolet S10, o diesel respondia já por 70% das vendas no ano passado e esse índice só tende a crescer. Mas há alguns pontos a considerar. |
A traseira até agrada, mas a busca de robustez levou a uma nova frente (no alto) e a pára-lamas retilíneos, que vêm sendo criticados por muitos | ![]() |
Outro ponto importante, o conforto, divide-se em dois aspectos. Um, o
conhecido nível de ruído e de vibrações do motor diesel. Embora bem menor no moderno propulsor do S10 que em modelos do passado -- como os arcaicos quatro-cilindros de cerca de 4,0 litros que moviam D20 e F-1000 --, ele ainda está bem presente em baixas e médias rotações,
as mais usadas no tráfego urbano. Nota-se bem isso no ruído externo com o motor em marcha-lenta, o que significa que seus vizinhos o ouvirão chegando
em casa. |
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Desempenho do motor 2,8 turbodiesel é muito bom em médias e altas rotações, permitindo viagens com poucos ruídos e vibrações, mas o mesmo não acontece no tráfego urbano |
Finalmente, motores a diesel despertam a atenção dos ladrões por sua utilidade em aplicações adversas
(saiba mais), encarecendo o seguro e expondo mais o usuário. Mas nem tudo é desvantagem, naturalmente -- e o maior benefício aparece a cada parada no posto. Com consumo urbano de
11,4 km/l, segundo a GM, o S10 turbodiesel poderia rodar 800 km com um tanque, a um custo médio de R$
52, tomando-se o combustível a R$ 0,75 o litro. |
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Logotipo
traseiro identifica o motor diesel, que acaba com os sustos no posto
de Assustando pit-bulls
O comercial de TV que mostra o novo S10 assustando um cachorro da raça pit-bull exemplifica bem o que a GM buscou em sua reestilização na linha 2001: mais robustez e agressividade, abandonando em definitivo o ar de automóvel que o picape trazia em seu primeiro modelo, de 1995. Acertada para alguns, a alteração foi criticada por muitos, em boa parte pelas linhas retas dos pára-lamas e
a enorme grade. |
Para quem vai usá-lo como utilitário, o S10 oferece bom volume de caçamba e capacidade de 1.065 kg; poderia trazer revestimento plástico de série, para evitar danos à pintura no transporte de carga | ![]() |
Por dentro, bem-vindas novidades. O painel, mais moderno e agradável, tem comando de luzes giratório (mais prático para passar de faróis baixos para lanternas, como muitos fazem nas cidades, infringindo a lei e o bom-senso) e espaço para a bolsa inflável do passageiro, além de uma alça de apoio quando há essa bolsa -- muito útil para ele se erguer do banco, suavizando os impactos da suspensão em lombadas. O assoalho enfim perdeu o ressalto ao lado direito do console, melhorando a posição das pernas. |
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Tratamento de imagens: André Peretti
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