Instrumentos do painel do Clio RT trazem o fundo claro (mas escuro à noite) que se tornou moda em versões mais esportivas. O resultado estético agrada a muitos, só que em situações de pouca iluminação, como túneis e pôr-do-sol, a leitura fica prejudicada, porque os dígitos não contrastam com o fundo, ainda não totalmente escuro.

Acabamento do RT não é sofisticado, mas agrada. Banco do motorista poderia ter
regulagem em altura. Atrás há pouco espaço para a cabeça de três ocupantes

Outro ponto a rever no Renault: o conta-giros indica até 7.000 rpm e não tem faixa vermelha, mas o motor "corta" bem antes, perto de 6.200 rpm, o que pode causar más surpresas em ultrapassagens apertadas. Os painéis dos outros pequenos se eqüivalem, exceto pela ausência de conta-giros no Palio e pelo indicador de revisões no 206.

Quanto ao espaço, o Renault está bem inserido na categoria -- liderada pelo Palio, em que pese o menor entre-eixos do grupo --, exceto pelo teto muito baixo, que encosta na cabeça dos passageiros traseiros das posições externas. Capacidade de porta-malas varia pouco entre os seis modelos, com ligeira vantagem para Corsa, Palio e Gol (veja ficha técnica). Há divergência na montagem do estepe: externa do Fiesta e 206, menos cômoda para remoção, mas acessível mesmo com bagagem; e interna sob o assoalho nos demais (inclusive no Clio, que antes o trazia externamente). Continua