O espaço é bom na frente e aceitável atrás, chegando a surpreender no sentido longitudinal, dado o comprimento do carro -- 3,57 metros, menos que um Ka. Os bancos são tipicamente alemães, ou seja, bem firmes, mas não cansam em longos percursos. O traseiro fica bem alto e isso ajuda na visibilidade, mas acentua a tendência a oscilar que os passageiros sentem em estradas sinuosas. Rebater e, quando possível, remover as partes (1/3 e 2/3) desse banco é relativamente simples e cria um assoalho plano, como num furgão, que pode ser completado com a retirada do banco dianteiro direito.

Câmbio curto, em busca de agilidade

O Best Cars Web Site sempre enfatizou que o desempenho do A 160, mesmo com o câmbio longo, não era fraco ou insuficiente. A distribuição de torque e a suavidade de funcionamento do motor Mercedes faziam prodígios para a cilindrada, deslocando bem o carrinho de 1.085 kg. Só que muita gente parece não entender como funciona um câmbio 4+E (saiba mais), em que a quinta marcha serve apenas para manter a velocidade no plano, não para retomá-la. Ultrapassar rapidamente exige o uso da quarta e mesmo da terceira.

Além do padrão de revestimento superior, o Elegance (direita) traz de série itens que
são opcionais no Classic, como volante ajustável e controle elétrico dos vidros traseiros

Junto do motor de 125 cv veio a transmissão de marchas mais próximas entre si: foram encurtadas terceira, quarta e quinta, esta em 19%. Como o diferencial foi mantido, já era esperado um comportamento quase esportivo do A 190, que responde rápido ao acelerador mesmo em marchas mais altas. A aceleração de 0 a 100 km/h requer apenas 9,4 segundos e a velocidade máxima chega a 190 km/h, este um bom valor, mas discretamente superior ao do motor menor. Continua