Renovação controvertida O novo estilo do Blazer
2001 divide opiniões, mas |
Poucas vezes se viu, na história da indústria
nacional, tamanha polêmica quanto à reestilização de
um carro. Desde a apresentação dos novos S10 e Blazer,
no último Salão do Automóvel (leia
cobertura),
picapeiros e não-picapeiros vêm, em sua maioria,
criticando a solução adotada para trazer robustez ao
desenho dos utilitários da General Motors. Esta, por sua
vez, acredita ter atingido seu objetivo e espera que os
consumidores logo se acostumem com a controvertida
novidade. |
Mudanças na traseira são sutis, mas os pára-lamas destacados e de linhas retas são uma das novidades mais polêmicas da reestilização efetuada no Blazer e no S10 | ![]() |
Se não
se pode afirmar que a GM acertou em cheio na reforma, o
Blazer talvez tenha obtido o melhor conjunto da linha.
Isso porque seu porte robusto e compacto combina melhor
com a frente retilínea do que acontece no S10. Mesmo os
pára-lamas pronunciados e de formas retas, um dos
principais alvos das críticas, encontram seu lugar no
utilitário-esporte. Ponto negativo é a grade
arredondada, que destoa dos componentes novos e dos que
permaneceram. A grade, aliás, agora sobe com o capô,
sendo sustentados por molas a gás. |
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A grade não combina com os faróis, que ganharam eficiência com refletores de superfície complexa e quatro fachos na posição alto; lentes de policarbonato existem no modelo desde 1995 |
O Blazer 2001 é
diferente já na chave, em que o controle remoto destrava
a porta do motorista em separado às demais, para evitar
acesso indesejado por outra porta. O alarme é do tipo
ultrassônico, podendo ser inibido para que uma pessoa ou
animal permaneça no veículo, e há imobilizador de ignição
com código criptografado, difícil de reproduzir
clandestinamente. Escalado o habitáculo -- são 48 cm de subida na frente e 50 cm atrás, o que justificaria a adoção de estribos --, o interior está mais interessante, com um painel bonito e arredondado, que aposenta o retilíneo usado desde 1995. A versão básica traz como opção bancos individuais (o do motorista com ajuste lombar) com console central e porta-objetos, o que elimina o lugar de um sexto ocupante, possível no conjunto de série. O acabamento é simples mas correto, embora o desenho de portas mantido da linha anterior destoe um pouco. A regulagem dos encostos poderia ser milimétrica, por botão giratório em vez de alavanca. Os instrumentos, de fácil leitura, incluem manômetro de óleo e voltímetro (que poucos sabem usar) mas não conta-giros, que qualquer motorista conhece. Mas há bom espaço para objetos, dois porta-copos e temporizador da luz interna, com apagamento gradual e acionamento ao se destravar a porta. |
Mais agradável e funcional, o novo painel fica devendo conta-giros na versão básica; agora é possível pedir duas bolsas infláveis e desativar os avisos sonoros de luzes acesas e outros | ![]() |
Boas notícias: hodômetros digitais (de difícil adulteração) com exibição alternada do parcial com o relógio, como no Celta; comando giratório de luzes externas, em vez das confusas teclas anteriores; e possibilidade de desativar os avisos sonoros de cinto não-atado, luzes acesas e chave no contato. Pela primeira vez na linha são oferecidas duas bolsas infláveis, a do passageiro tornada possível pelo porta-luvas mais baixo. Continua |
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