Por outro lado, os comandos de ventilação e ar-condicionado permanecem complexos, sendo questão de tentativa e erro -- ou de explorar bem o manual -- descobrir quando estão acionadas a refrigeração do ar e a recirculação. E enquanto o passageiro desfruta de um assoalho mais plano, sem o ressalto que dava lugar à caixa de transferência da tração 4x4 (mas presente desde o primeiro S10 4x2), e da nova alça de apoio no painel, o motorista continua com os pedais deslocados à esquerda, gerando incômoda posição para acelerar. |
Comportamento dinâmico melhorou com a suspensão traseira adotada já na linha 2000; vibrações do motor 2,4 em baixos regimes são um incômodo que poderia ser evitado | ![]() |
No banco traseiro as
coisas não são mais promissoras, pois o encosto muito
próximo à vertical e o assento baixo em relação ao
assoalho trazem um desconforto já tradicional do Blazer.
Interessante o cinto do passageiro central, do tipo
subabdominal mas retrátil, para não ficar solto quando
não utilizado. Deveria haver apoio de cabeça para esse
ocupante, pois o encosto do banco fica bem abaixo dos
ombros de uma pessoa de estatura média, e cobertura de série
para o porta-malas, que é bastante amplo. O restante é bem conhecido, por seus pontos altos e baixos. Entre os positivos, aviso sonoro e visual (luz-piloto) para uso do cinto pelo motorista, pára-brisa com faixa degradê, opção de toca-CD com painel destacável e temporizador do limpador de pára-brisa com intervalo ajustável. De negativos, o comutador de farol alto/baixo (permite ligar em facho alto, ao contrário de alguns automóveis franceses), cintos dianteiros sem ajuste de altura, antena externa e fixa, e a ausência de temporizador dos controles elétricos de vidros. Como o veterano 2,5 A GM deve ter-se inspirado no motor de quatro cilindros e 2,5 litros que equipava o -- saudoso para muitos -- Opala ao desenhar este 2,4 a partir do 2,2 de sua Família II, que por sua vez já teve 2,0, 1,8 e 1,6 litro desde o primeiro Monza. Apesar de grandes diferenças de concepção (tem comando de válvulas no cabeçote de alumínio, contra comando no bloco e cabeçote de ferro fundido no 2,5) e da maior potência que ela permite, seu comportamento lembra muito o do veterano motor. |
![]() |
![]() |
O
acabamento é bom para uma versão básica e há opção
de bancos individuais O ganho em relação ao 2,2
é claro: de 113 para 128 cv de potência e de 19,2 para
21,9 m.kgf de torque (ganho de 14%), o que qualquer
motorista percebe no pé direito. Segundo a GM, 84% do
torque máximo estão disponíveis já a 1.600 rpm, o que
se nota facilmente no uso do veículo: o Blazer ficou
mesmo "torcudo", aceitando o uso de marchas
longas sem que as respostas sejam comprometidas. Só que
nessas condições, de aceleração a fundo em baixos
regimes -- justamente como se obtém menor consumo --, o
motor manifesta um problema. |
|
|
Avaliações - Página principal - e-mail
© Copyright 2001 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados