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Como se espera de um sedã de 4,77 metros de comprimento por 1,80 metro de largura, as acomodações para quatro adultos são excelentes. O que não se previa é o razoável conforto do passageiro central traseiro, com um encosto macio apesar do apoio de braço. Esse banco não é rebatível como em quase todo três-volumes de hoje, talvez para ampliar a rigidez estrutural.

Acabamento primoroso, riqueza de itens de conveniência e algumas gratas surpresas, como a boa acomodação do quinto ocupante

O porta-malas é adequado, 460 litros, e traz sob a tampa o famoso estojo de ferramentas BMW, bem acessível. Há também cintas elásticas para reter objetos e um porta-objetos à direita, sob o qual fica a bateria -- uma das razões para tê-la aí é a melhor distribuição de peso, outro ponto de honra da marca. E o estepe? Nada de pneu estreito de emergência, como nos Volvos (leia avaliações do S80, S60 e V70), e sim um conjunto roda/pneu idêntico aos demais, portanto 100% operacional.

Ruído, não: música   A configuração de seis cilindros em linha é outra tradição bávara por sua suavidade de funcionamento, que continua excelente no novo 3,0-litros apesar do maior curso dos pistões. Isso não impede que o motor seja ouvido quando provocado: não se trata de vibração, mas de um ronco típico de alto desempenho, que soa como música para os entusiastas.

Um carro como os puristas gostam: tração traseira, controle de tração desligável e um motor que atinge altas rotações sem esforço aparente, apenas um ruído de alto rendimento que soa como música aos ouvidos
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Além de cilindrada, que já foi de 2,5 e 2,8 litros (a primeira notabilizada pelo 325i, grande sucesso no Brasil na primeira metade da década passada), o "seis" vem ganhando tecnologia. Agora há comandos de válvulas variáveis para admissão e escapamento, o chamado Double VANOS, entre outras novidades (saiba mais abaixo). Continua

Comentário técnico
Os motores de seis cilindros (2,5 e 3,0 litros) da geração M54, lançados em junho na Série 5, trazem novidades em relação à anterior M52:

> borboleta de aceleração eletrônica, em vez de eletromecânica, para funcionamento mais suave e preciso;
> coletor de admissão variável com novo comprimento dos dutos;
> maior levantamento das válvulas;
> Duplo VANOS, comando variável de válvulas de admissão e escapamento;
> bloco em alumínio -- antes era de ferro fundido nos modelos exportados para as Américas;
> arrefecimento com controle eletrônico -- leva em conta a carga (aceleração) do motor e a velocidade, permitindo operar em temperaturas mais elevadas sob condições de carga leve.
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O curso dos pistões, ampliado de 84 mm para 89,6 mm, é o responsável pelo aumento de cilindrada de 2.793 cm3 para 2.979 cm3, permanecendo o diâmetro dos cilindros em 84 mm. A mesma alteração -- de 75 para 84 mm -- havia resultado em 300 cm3 a mais por ocasião da mudança de 2,5 para 2,8 litros, em 1996. Apesar de maior curso representar tendência a funcionamento mais áspero, o "seis" da BMW continua irrepreensível em suavidade.
Os novos 525i e 530i receberam também rodas de 16 pol com pneus 225/55 R16W, em substituição às de 15 pol com pneus 225/60 dos anteriores.
A atual Série 5, lançada há seis anos, foi a primeira com direção de pinhão e cremalheira (antes setor e sem-fim com esferas recirculantes, mantida na Série 7 até este ano) e braço inferior da suspensão dianteira em duas peças, a exemplo dos Audis A4, A6 e A8. A BMW, aliás, persiste no conceito McPherson, apesar da superioridade técnica dos sistemas de braços sobrepostos (double wishbone).

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