Para que as condições
fossem homogêneas para ambos os métodos, todos os testes foram realizados em horários de pouco movimento,
o que evitou que retenções ou ultrapassagens prejudicassem as medições. O ar-condicionado foi mantido desligado e as janelas fechadas.
O percurso urbano consistia em manter o maior tempo possível a indicação de 40 km/h no velocímetro, à exceção de lombadas (superadas a 20 km/h, com rápida reaceleração em seguida), contornos de esquinas (idem) e paradas de poucos segundos em cruzamentos -- o consumo durante cada uma pode ser desprezado, pois mal chegaria a 1,5 litro por hora.
A média horária efetiva, indicada no computador, não variou mais de 1 km/h entre os métodos
(veja quadro). Se a variação fosse maior ou se houvesse qualquer anormalidade no percurso, teríamos refeito o teste para evitar distorções.
Para os percursos de estrada e de serra, o velocímetro foi mantido
sempre que possível na meta de 90 km/h, para o Stilo, e 80 km/h para os outros modelos. Como os trechos eram iniciados com o veículo parado, o trecho de estrada incluía um retorno (com parada total do carro) e sempre há certa diferença entre a indicação do velocímetro e a do computador (este não possui erro intencional para mais), a média horária obtida foi sempre um pouco menor que o objetivo (veja também no quadro). Mas
foi idêntica para os dois métodos em cada veículo, que é o que
importava.
As
marchas Para tornar claras as diferenças de métodos de
condução, foram simulados padrões extremos de motoristas. No caso
do método carga, era usada sempre a marcha mais alta possível, sendo
o acelerador aberto 100% durante as acelerações e retomadas e, uma
vez atingida a velocidade pré-definida, mantida a pressão
necessária para sua sustentação.
Já o "outro motorista" -- que no teste era o mesmo --
aplicava o método rotação, usando o mínimo possível de abertura
do acelerador. Para que a velocidade desejada fosse atingida e
conservada, recorria a marchas mais baixas durante todo o percurso.
No caso do percurso urbano, foi mantida a quinta marcha (método carga) ou a terceira (método rotação) quase todo o tempo. A exceção eram as lombadas e esquinas, feitas em terceira marcha (carga) ou segunda (rotação). No caso do Polo, o câmbio
curto em demasia (saiba mais) permitiu usar a quarta nas lombadas com o método
carga. Havia diferença também na rotação do motor em que se efetuava a troca ascendente de marcha (veja no quadro). Continua
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