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Consideramos relevante que os percursos incluíssem situações variadas, como subidas, descidas e, no caso do percurso urbano, lombadas e paradas em cruzamentos -- desde que tudo isso fosse idêntico para as duas formas de condução. Definiram-se, assim, alguns trajetos em cidade, estrada plana (ambos em Pindamonhangaba, cidade a 140 quilômetros da capital paulista e sede do BCWS) e subida de serra (para Campos do Jordão, SP).

Para maior diversidade de situações de uso, algumas variações foram feitas entre os percursos do Astra, do Stilo e do Polo, assim como na velocidade almejada na estrada e na serra: 90 km/h no Fiat, 80 km/h nos demais. A diferença buscava mostrar se haveria alguma alteração na diferença entre os métodos por causa da maior velocidade. Para tanto, o Stilo foi o escolhido por sua maior potência, que facilitaria manter os 90 km/h em quinta marcha na subida de serra.

Os três modelos utilizados no teste -- um Stilo de 2,45 litros e 167 cv, um Astra de 2,0 litros e 136 cv e um Polo de 1,6 litro e 101 cv -- permitem analisar as diferenças entre os métodos em motores bem diferentes

Para que as condições fossem homogêneas para ambos os métodos, todos os testes foram realizados em horários de pouco movimento, o que evitou que retenções ou ultrapassagens prejudicassem as medições. O ar-condicionado foi mantido desligado e as janelas fechadas.

O percurso urbano consistia em manter o maior tempo possível a indicação de 40 km/h no velocímetro, à exceção de lombadas (superadas a 20 km/h, com rápida reaceleração em seguida), contornos de esquinas (idem) e paradas de poucos segundos em cruzamentos -- o consumo durante cada uma pode ser desprezado, pois mal chegaria a 1,5 litro por hora. A média horária efetiva, indicada no computador, não variou mais de 1 km/h entre os métodos (veja quadro). Se a variação fosse maior ou se houvesse qualquer anormalidade no percurso, teríamos refeito o teste para evitar distorções.

Para os percursos de estrada e de serra, o velocímetro foi mantido sempre que possível na meta de 90 km/h, para o Stilo, e 80 km/h para os outros modelos. Como os trechos eram iniciados com o veículo parado, o trecho de estrada incluía um retorno (com parada total do carro) e sempre há certa diferença entre a indicação do velocímetro e a do computador (este não possui erro intencional para mais), a média horária obtida foi sempre um pouco menor que o objetivo (veja também no quadro). Mas foi idêntica para os dois métodos em cada veículo, que é o que importava.

As marchas   Para tornar claras as diferenças de métodos de condução, foram simulados padrões extremos de motoristas. No caso do método carga, era usada sempre a marcha mais alta possível, sendo o acelerador aberto 100% durante as acelerações e retomadas e, uma vez atingida a velocidade pré-definida, mantida a pressão necessária para sua sustentação.

Já o "outro motorista" -- que no teste era o mesmo -- aplicava o método rotação, usando o mínimo possível de abertura do acelerador. Para que a velocidade desejada fosse atingida e conservada, recorria a marchas mais baixas durante todo o percurso.

No caso do percurso urbano, foi mantida a quinta marcha (método carga) ou a terceira (método rotação) quase todo o tempo. A exceção eram as lombadas e esquinas, feitas em terceira marcha (carga) ou segunda (rotação). No caso do Polo, o câmbio curto em demasia (saiba mais) permitiu usar a quarta nas lombadas com o método carga. Havia diferença também na rotação do motor em que se efetuava a troca ascendente de marcha (veja no quadro). Continua

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