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Na estrada plana e na serra, a velocidade constante era mantida em quinta marcha (método carga) ou em quarta (método rotação), a menos que fosse impossível manter o ritmo proposto em quinta, o que não aconteceu. Nesses percursos, a aceleração desde a imobilidade também era feita considerando o método de cada motorista -- um usando mais o acelerador, o outro esticando mais as marchas --, de modo a obter ganho de velocidade semelhante.

Houve variações entre os três tipos de percurso e de modelo para modelo, mas
em todas as situações testadas o método de menor rotação trouxe menor consumo

Os resultados   No caso do percurso urbano, usar a quinta marcha em vez da terceira permitiu melhorar o consumo em 9,7%, no Astra, em 23,2% no Stilo e em 24,7% no Polo. A explicação para os ótimos resultados destes dois modelos pode estar na combinação entre o torque em baixa rotação do motor (em especial no Fiat) e as relações de marcha (em especial no VW), que permite um funcionamento regular e econômico mesmo nos regimes mais baixos. Mas a alteração de percurso entre os três carros também pode responder pela diferença.

Na estrada plana, o carro da GM rodou 8,4% a mais com um litro ao manter a quinta em vez da quarta, o da Fiat 11,2% a mais, e o da VW, 18,9% a mais. Neste caso, a vantagem do Polo é simples de explicar: com as marchas bem curtas, a quarta estava claramente inadequada para os 80 km/h, mais até que a mesma marcha a 90 km/h no Stilo.

A menor vantagem do método carga foi no trecho de serra, em que o uso da quinta marcha exigia total pressão no acelerador por boa parte do teste -- exceto no Stilo, por sua reserva de potência. Mesmo assim, houve uma economia não desprezível: 4,2% no Astra, 7,1% no Stilo e 2,7% no Polo. Os valores obtidos, na casa de 7 a 7,5 km/l, não devem surpreender, já que o percurso compreendia apenas subida de serra -- em sua descida o consumo seria muito baixo, melhorando expressivamente o valor médio da viagem.

Manter o câmbio do Polo em quinta marcha foi muito vantajoso na cidade (24,7% de economia) e na estrada (19,8%), mais do que nos outros modelos

É importante lembrar: os números foram obtidos à mesma velocidade média para cada carro, com acelerações e retomadas no mesmo ritmo e sem forçar os veículos. Apenas no Astra, no teste em cidade, o uso da quinta mostrou-se pouco adequado em alguns momentos, levando a um princípio de vibrações, mas bastava aliviar o acelerador para que o problema cessasse e o ritmo se mantivesse. Uma redução para quarta resolveria a questão, com consumo ainda menor do que usando a terceira marcha.

Embora já esperados pelo BCWS, que não defenderia o método sem plena certeza de sua viabilidade, os índices de consumo obtidos comprovam: usar marchas superiores, ainda que com acelerador todo aberto até atingir a velocidade desejada, é o procedimento mais econômico, seja em cidade, estrada plana ou subida de serra. Não restou a menor dúvida. Resultados

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