Seu motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a água, tinha cilindrada de 2.120 cm³, comando de válvulas no bloco e um carburador. A potência era de 70 cv a 4.000 rpm, e o torque máximo, de 15 m.kgf a 2.500 rpm. Com tração traseira e câmbio de três marchas (a primeira não sincronizada) com alavanca na coluna de direção, a velocidade máxima deste polaco era de modestos 130 km/h. O consumo também não era dos melhores: fazia uma média de 8 km/l e seu tanque comportava 55 litros. |
No interior do Warszawa, muita simplicidade, bom espaço para cinco pessoas e o recurso da simetria estética no painel |
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A
construção do 201 era tradicional. A suspensão dianteira
independente usava molas helicoidais, mas a traseira era por eixo
rígido com molas semi-elíticas. Longe de ambições esportivas, o
carro tinha estabilidade adequada. Usava pneus 6,40-15 em rodas de
desenho simples com calotas e freios a tambor. |
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O projeto 210 previa um modelo mais moderno no estilo e na mecânica, mas acabou passando às mãos da alemã Wartburg |
Infelizmente a empresa polonesa já havia acertado uma acordo com a
Fiat italiana, para fabricar o modelo
125, e o projeto 210 foi então
abandonado. Seria lançado em 1964, mas por outra empresa — a
Wartburg da então Alemanha Oriental — como o
modelo 353. |
A série 223, identificada pela grade retangular, manteve o modelo polonês em produção até 1973 com o mesmo desenho original |
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O
Warszawa se tornaria manchete em todo o mundo no início de 2006.
Estava sendo leiloado pela famosa casa inglesa Christie's um modelo
M20 de 1958, de cor verde, em seu estado original. É o carro que o
Papa João Paulo II adquiriu nos anos 50 quando era cardeal da
Cracóvia, cidade ao sul da Polônia. O pontífice nunca chegou a
dirigi-lo, pois não tinha carteira de habilitação, mas isso não
impediu que o carro alcançasse a condição de raridade. |
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