Uma característica forte deste carro — e outro hábito nos Citroëns — era a ótima estabilidade. A inclinação da carroceria em curvas podia impressionar, mas não derrapava facilmente nem tombava. Ótimo carro para iniciantes. A suspensão, com braços oscilantes, tinha rodas independentes e molas helicoidais em posição horizontal. Os freios a tambor eram suficientes para pará-lo e os pneus "magrelos", da marca Michelin, tinham a medida 125-380, com aro em milímetros. As rodas, com desenho muito simples, vinham pintadas de branco ou na cor prata. O estepe ficava na frente, junto ao motor, deixando o porta-malas livre. O espaço para bagagens era muito bom. |
A perua não era elegante, mas já adotava uma traseira mais convencional; com ela vinha o motor um pouco mais potente, passando de 22 para 25 cv |
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No
final de 1961 ganhava vidros traseiros de correr, limpador de
pára-brisas com retorno automático e fechadura no porta-malas. Dois
anos depois vinham amortecedores hidráulicos, que substituíam os de
fricção. Devido ao bom desempenho em vendas estreava, em 1964, uma
versão perua de cinco portas, que também alcançaria números
expressivos. O motor estava um pouco mais potente, com 25 cv, graças
ao novo carburador. Para melhorar o conforto a bordo ganhava bancos
com regulagem no encosto, abertura do capô do motor por uma alavanca
dentro da cabine e forro das portas em tecido. E era apresentado nos
Estados Unidos, com pára-choques reforçados e quatro faróis
circulares. |
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Com o Ami 8 a aparência melhorou -- frente renovada, traseira em formato fastback -- e o motor de dois cilindros opostos chegou a 35 cv |
Em
1968 era apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, o Ami 8 em
substituição ao Ami 6. A carroceria ganhava um estilo
fastback, deixando-o menos
estranho, e a visibilidade estava bem melhor. A grade e os
pára-choques ganhavam novo desenho. Debaixo do capô, o motor ficava
mais vigoroso: passava a ter 35 cv. E a perua ganhava uma versão de
três portas, que podia ter chapas no lugar dos vidros traseiros para
servir de furgão. Suas vendas, somadas as opções de três e cinco
portas, normal e furgão, eram maiores que as do sedã. |
A linha 1973 incluía uma perua utilitária de três portas e marcava a chegada do motor quatro-cilindros de 53 cv |
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Todos os modelos foram fabricados na nova unidade da Citroën na região da Bretanha, a primeira do grupo fora de Paris. Um marco importante. O Ami serviu numa versão cupê — cujo nome era M35 e que foi produzida entre 1969 e 1971 — de laboratório para testes do motor rotativo Wankel que viria a equipar o GS. Foram feitas apenas 277 unidades desses carros, entregues a clientes selecionados. |
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