O 4CV levava com
razoável conforto quatro passageiros de estatura mediana. Era ideal
para um casal mais crianças. O porta-malas dianteiro era limitado e o
bagageiro, opcional mas necessário, era um acessório requisitado.
Havia também um pequeno reboque oferecido por pequenos fabricantes. O
conjunto ficava muito harmonioso. Seus concorrentes eram o VW, o
Fiat Topolino, o
Morris Minor e, na terra natal, o Simca 6 e o
Citroën 2CV.
Fazendo muito sucesso na França e em toda a Europa, o 4CV ganhou um
curioso apelido entre os franceses: barra de manteiga. Era devido à
cor da produção inicial. Mesmo com outras cores, a alcunha pegou e
ficou. Logo foram notadas suas qualidades dinâmicas. Vários
preparadores da época já "tratavam" da mecânica Renault e começaram a
trabalhar no pequeno. Assim, em 1949, na classe até 750 cm³ ganhou o
famoso e disputado Rali de Monte Carlo.
No mesmo ano eram lançadas a versão com teto de lona e a Comercial,
que não tinha os vidros traseiros: eram fechados por chapa. Também a
Grand Luxe, que tinha a potência aumentada para 21 cv, alguns adornos
externos e acabamento interior diferenciado. Em dezembro de 1950
chegava a versão Sport, que tinha 32 cv com a mesma cilindrada. Um ano
depois, ganhava vários ralis na França, Bélgica, Argélia, Marrocos, o
Rali Liège-Roma-Liège. Em sua classe, obteve vitória até na 24 horas
de Le Mans!
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