As portas, de bom tamanho, facilitavam a entrada atrás, mas lá só cabiam duas crianças. O porta-malas traseiro era um tanto limitado, assim como o acesso ao motor, que graças à robustez não exigia muita manutenção. O teto desmontável em duas partes, como nos Corvettes da época, cabia bem no porta-malas dianteiro, que levava também bateria, estepe, radiador e o tanque de 45 litros. O pequenino era, ao mesmo tempo, um cupê e um targa. |
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No interior, bancos confortáveis e painel completo, mas o acabamento era inadequado Seu preço não era
baixo: equivalia ao de um Citroën DS
na versão mais luxuosa, a Pallas. E seus concorrentes também eram
famosos: da Itália, o Alfa Romeo GT 1300 Junior e o
Lancia Fulvia Sport; da Inglaterra, o
Lotus Europa; da Alemanha, o
Opel GT e o
Porsche 914; e de casa, o Alpine
A 110. Uma de suas qualidades mais valorizadas era a ótima
estabilidade. Graças ao peso e à altura de 1,20 metro, comportava-se
como um kart. Os pneus dianteiros eram na medida 145/80-14 e os
traseiros 165/80-14. A suspensão tinha quatro rodas independentes, com
molas helicoidais e estabilizadoras na frente e atrás. |
A publicidade comenta a troca de distribuidor da Matra, que passava à Simca, e relacionava o 530 ao MS 670 de competição da equipe Matra-Simca Shell, pilotado por Henri Pescarolo e Graham Hill na 24 Horas de Le Mans de 1972 |
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Em 1969 o motor V4, que
agora vinha do Ford 15 M RS, era equipado com um carburador de duplo
corpo Solex e sua potência subia para 75 cv a 5.000 rpm. A velocidade
máxima passava a 175 km/h. Também ganhava rodas de alumínio opcionais
e um protetor da grade dianteira que não agradou. Nesse ano o carro,
que era produzido na fábrica de Brissonneau — que curiosamente também
fazia as carrocerias do Opel GT —, passou a ser produzido em Romaratin.
Também em 1969 a Matra assinava um acordo com a Chrysler França. |
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Além da versão LX, com teto targa, a Matra ofereceu a SX, de acabamento mais simples e teto fixo. O projeto de um modelo mais potente, com motor Ford V6, não passou do protótipo |
Um projeto, já avançado, de uma evolução com motor Ford V6 de 2,6 litros estava sendo testado. O carro, com pára-lamas mais largos, havia acelerado tão rápido quanto um Ferrari 308, mas não passou do estágio de protótipo. Em fevereiro de 1973 encerrava-se a produção, após 9.608 carros produzidos. Foram praticamente vendidos só na Europa e nenhuma versão com volante do lado direito foi fabricada. A aventura Matra recomeçava com o novo Bagheera e com motores Simca da nova detentora da marca, a Chrysler. |
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