A razão está no meio
Mais
espaçoso que o Mark II, sem chegar ao exagero |
Um dos modelos mais
atraentes da linha atual da britânica Jaguar, e o primeiro desenvolvido
desde sua absorção pela Ford, atende pelo nome de S-Type (tipo S). O
rompimento do hábito da marca de usar duas letras e um número — como em
XJ6, XK8, XJ8 —, em 1998, tinha uma razão de ser: o S-Type original, um
sedã luxuoso e de apelo esportivo produzido de 1963 a 1968. |
A carroceria lembrava a do Mark II, em que o S-Type se baseou, mas a traseira era mais longa e o banco traseiro mais espaçoso. Ao lado o modelo 1964, acima o 1967 |
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Vistos de frente, só os
observadores identificavam o S-Type do modelo em que se baseava: além
do pára-choque de perfil mais estreito, tinha uma moldura mais larga
na tradicional grade (que inspiraria claramente a do S-Type moderno),
outras luzes de direção e pequenas diferenças nos faróis principais e
de neblina, todos circulares. Um maior volume acima das luzes
principais contribuía para a sensação de frente mais comprida, quando
vista de lado, o que a harmonizava com a longa traseira. |
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Os brilhantes motores de seis cilindros, com 3,45 ou 3,8 litros, desenvolviam mais de 200 cv e garantiam bom desempenho, apesar do peso do sedã |
O interior, sofisticado dentro da tradição da marca, seguia os moldes do Mark II, mas com diferenças. A proposta mais luxuosa justificava novos bancos (os dianteiros individuais e reclináveis, com ajuste até em altura), com apoios de braço à frente e atrás, e a seção central do painel com aplique em madeira, acompanhando o restante do conjunto, em vez de revestida em couro. Nessa seção ficavam incrustados o miolo de ignição e partida e quatro instrumentos, em complemento aos principais à frente do motorista. O sistema de ventilação e aquecimento tinha ajuste separado para frente e traseira. Continua |
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