O P5 começou então a participar de ralis de prestígio, como o East African Safari, o Leige-Sofia-Liege, o RAC (Royal Automobile Club) inglês e ralis escoceses. A suspensão, independente à frente e de eixo rígido atrás, usava feixes de molas e os freios eram assistidos a tambor. Já em 1960 ganhava freios a disco dianteiros e direção assistida opcional. Era um carro muito confortável e estável. Usava pneus 6,70-15. |
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A versão Coupé não tinha só duas portas, como o nome faz supor: era na verdade um sedã com o teto rebaixado em 5 centímetros |
Por dentro era muito
confortável e luxuoso: acabamento esmerado, materiais nobres, como
couro Conolly para os bancos (com apoios de braço dianteiro e
traseiro) e madeira de ótima qualidade no painel. Este era muito
bem-equipado, com todos os instrumentos necessários num bloco só à
frente do motorista. Por causa deste detalhe tinha uma "estante"
dianteira para abrigar pequenos objetos. |
Freios dianteiros a disco em 1960, direção assistida em 1964, motor V8 em 1967: a evolução do P5 o manteve entre os mais desejados carros ingleses |
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No mesmo ano era
apresentada a versão Coupé — só que não se tratava de um carro de duas
portas. Era assim designada por ter o teto rebaixado em cinco
centímetros e, com a adoção de molduras dos vidros laterais em aço
inox, ficou muito atraente. A coluna central também estava mais
estreita. Não perdeu o conforto, ficou mais charmoso e ganhou até um
ar esportivo. Outro refinamento introduzido foi a regulagem
independente do aquecimento interno e do volume dos alto-falantes para
os ocupantes do banco traseiro. |
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Com o motor Buick, a versão Coupé alcançava 188 km/h e acelerava de 0 a 100 em 11 segundos, desempenho mais que suficiente para a proposta do clássico saloon |
Oferecido somente com a
caixa automática, o seletor ficava no assoalho. Sua velocidade final
era de 188 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 11 segundos. Este motor
seria utilizado no futuro modelo 3500 TC. Por
fora eram destaque as bonitas rodas cromadas Rostyles e os faróis de
neblina. Era considerado o "Rolls-Royce da classe média" por causa da
qualidade de fabricação, de sua sofisticação, acabamento e imponência.
Seus concorrentes em 1970 eram o BMW 2800, o Fiat 130, o Opel Diplomat
e o Jaguar XJ6 — entretanto, todos estes eram mais modernos. |
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