Seus concorrentes no país eram o Chevrolet Nova, o Ford Falcon Futura e o Chrysler Valiant GT. Nos primeiros três anos vendeu só 15.000 unidades, mas devido ao sucesso na 84 Horas de Nürburgring, no lendário autódromo alemão, as vendas passaram a crescer. Isto se deu numa famosa prova de resistência, em 1969, onde três Torinos formaram a "Missão Argentina" no difícil traçado de 13 quilômetros de extensão. |
O interior de um modelo 1969: grande volante de três raios com revestimento de madeira, assim como o painel bem-equipado, e alavanca de câmbio no console |
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Foram preparados pelo
competente Orestes Berta, que em 1975 faria um belo trabalho no Ford
Maverick da equipe Hollywood brasileira. Concorrendo com o carro
latino estavam nomes de importância na época, como
Porsche 911,
BMW 2002, Triumph TR5,
Volvo 142 S, Lancia Fulvia
e Mercedes-Benz 220. A preparação dava ao motor de 4,0 litros a
potência de 300 cv a 5.600 rpm. Com carroceria de plástico e
fibra-de-vidro, pesavam apenas 950 kg e sua velocidade final estava
por volta dos 235 km/h. |
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Dos três Torinos que participaram da prova alemã, apenas um chegou, mas foi o primeiro em sua categoria e o quinto na geral, mesmo competindo com Porsches, BMWs e Lancias |
Mas, ao final de 9.119
quilômetros e 322 voltas no circuito, Franco classificou-se em quinto
lugar, dando muito orgulho a todos. Seu carro não tinha mais cano de
escapamento, devido ao desgaste, e foi o que deu o maior número de
voltas -- foi penalizado em cinco por causa do escapamento que teve
que ser reparado nos boxes. Até hoje isto está engasgado nos
argentinos... Mas chegou em primeiro na categoria. Ficava comprovada a
robustez, confiabilidade mecânica e o desempenho do Renault Torino. A
partir deste evento os argentinos passaram a chamar-lhe carinhosamente
de "El Toro". |
Pequenas alterações de estilo vinham em 1973, mas até o encerramento da produção, em 1982, o desenho original foi mantido |
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Em toda sua existência,
e até muito depois, participou de várias provas nacionais, sempre se
destacando entre os primeiros. O modelo que correu em Nürburgring foi
homenageado, em 1972, com uma participação na revista em quadrinhos
francesa do herói Michel Vaillant, escrita por Jean Graton. No
exemplar Rush há uma corrida entre as três Américas envolvendo
120 concorrentes do mundo inteiro. |
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