


O WRX mantinha os 230 cv e ainda
estava disponível como sedã; sem
a perua, a Outback Sport cedia lugar à versão XV do hatch (embaixo) |
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Antes que a geração se encerrasse, a
edição especial RB320 passou pela análise da Evo em
2007: "A Prodrive fez um bom trabalho de colocar fogo no RB. Enquanto
ele empurra bem abaixo de 3.000 rpm, é acima de 3.500 que vem realmente
forte, surgindo com insistência agressiva. O chassi também assume uma
atitude mais concentrada. A primeira impressão é de que o RB muda de
direção de uma forma imediata que surpreende, mas quando as milhas
passam você passa a explorar seu desempenho reforçado. Esse é, junto do
22B, do RB5 e do P1, mais uma adição rara, colecionável e muito
desejável à dinastia Impreza".
Com
hatch, sem perua
Apesar das atualizações
visuais e mecânicas, o tempo parecia passar rápido para o Impreza diante
da frequente renovação da concorrência. Em abril de 2007 era revelada
sua terceira geração, maior em todas as dimensões: 4,58 m de
comprimento, 1,74 m de largura, 1,47 m de altura e 2,62 m entre eixos —
um aumento expressivo de 10 centímetros. Em vez da perua, os adeptos de
um compartimento de bagagem mais prático dispunham do hatchback de cinco
portas, mais curto (4,41 m).
O estilo estava mais arredondado, com uma linha sinuosa na base dos
faróis e da grade, e os vidros vinham menores dentro das tendências
recentes. Apesar de itens modernos como refletores
elipsoidais nos faróis e lanternas
traseiras com seções cromadas no hatch, o Impreza não parecia tão novo
quanto alguns modelos de sua categoria. Duas características Subaru —
motor boxer e tração integral em toda a linha — permaneciam, mas não uma
terceira: agora as janelas das portas tinham molduras, a fim de melhorar
a vedação contra ruídos.
Os motores vinham da geração anterior com algumas alterações de
potência. Os aspirados eram de 1,5 litro (110 cv e 14,7 m.kgf) e 2,0
litros (150 cv e 19 m.kgf), enquanto o 2,5 turbo do WRX mantinha os 230
cv e o STi vinha com tal unidade modificada para 309 cv. A carroceria da
versão mais esportiva, alargada nos para-lamas, dava-lhe um ar bastante
imponente. De início apenas o hatch estava disponível como STi, depois
estendido ao sedã. Alguns países, como na Europa, tinham um turbodiesel
de 2,0 litros, 150 cv e 35,7 m.kgf que mantinha o padrão de cilindros
opostos.
Os câmbios continuavam com quatro marchas no automático e cinco no
manual, mas o primeiro oferecia seleção manual sequencial. No STi o
manual tinha seis marchas e, em mercados asiáticos, havia opção por um
automático de cinco que incluía comandos no volante para mudanças
manuais. Evoluções técnicas eram vistas no
controle de estabilidade em várias versões e na suspensão traseira
com braços sobrepostos. Ainda no STi,
o motorista podia escolher entre três modos de uso da tração integral (Intelligent,
Sport e Sport Sharp) e quatro da repartição de torque pelo diferencial
central.
O acabamento XV, com para-choques não pintados, molduras nos arcos de
para-lamas e maior altura do solo,
representava o papel "aventureiro" que antes cabia à Outback Sport —
nome que ele mantinha em mercados como os EUA. No Japão, o STi ganhava
em 2009 a versão Spec C, com redução de peso por meio de capô de
alumínio, vidros mais finos e rodas especiais de 17 ou 18 pol. O motor
crescia em torque (43 m.kgf), embora mantivesse os 309 cv, e havia
alterações na suspensão para um comportamento ainda mais esportivo.

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