


Formas mais angulosas, mais
espaço interno e câmbio CVT: a quarta geração do Subaru médio, por
enquanto sem versões de alta potência |
O
novo WRX enfrentou na Car and Driver, em
2009, Lancer Ralliart, Mini John
Cooper Works Clubman, Honda Civic Si, Chevrolet Cobalt SS,
Volkswagen (Golf) GTI e
Mazdaspeed 3. E ficou em quarto
lugar, apoiado em atributos como ótima aceleração, mínimo retardo para
atuação do turbo (o inconveniente de 2006 havia sido sanado), suspensão
confortável e refinamento. Os pontos fracos foram a direção vaga e a
excessiva maciez em curvas. "Mais rápido que um STi por US$ 10 mil a
menos. Isso é o que chamamos de barganha", resumiu a revista, que deu ao
Mazda a vitória no confronto.
Na Inglaterra, a Evo entusiasmava-se novamente com o STi em
2010. O sedã revelou "muito mais conexão por meio do volante e muito
menos rolagem de carroceria, de modo que as duas áreas em que o modelo
anterior decepcionava deram um decisivo passo adiante. E ele mantém
aquele adorável envolvimento da Subaru". Como pontos negativos, "ele
agora custa mais, e onde foi parar o grande aerofólio?".
Busca de
eficiência
Depois de apresentar um
Impreza conceitual
com linhas ousadas, a Subaru
revelava em abril de 2011 sua quarta geração, que mantinha os
formatos de sedã e hatch. Inspirado no
Legacy, o carro
adotava vincos pronunciados, faróis que simulavam um olhar ameaçador,
grade maior e linha de cintura ascendente da frente para a traseira.
As dimensões continuavam a crescer, com 4,58 m (sedã) ou 4,41 m (hatch)
de comprimento, 1,80 m de largura, 1,46 m de altura e 2,64 m entre
eixos, a fim de aumentar o espaço interno.
Estavam no catálogo dois
motores: o de 1,5 litro, com 115 cv e 15,1 m.kgf, e o de 2,0 litros com
150 cv e 20 m.kgf — fiéis às tradições de quatro cilindros opostos e de
tração nas quatro rodas, embora o 1,6 pudesse vir também com a
dianteira. Contudo, como alternativa ao câmbio manual vinha agora um
automático de variação contínua (CVT),
chamado de Lineartronic, um dos trunfos da Subaru para tornar essa
geração mais econômica que a anterior.
Os esportivos WRX e STi mantiveram-se na terceira geração até que seus
sucessores fiquem prontos — há expectativa de uma carroceria específica
para eles.
Quase 20 anos após o lançamento, o Subaru Impreza conserva sua essência:
um carro médio eficiente e robusto, de soluções técnicas peculiares, que
se transforma em feroz esportivo quando ostenta na traseira uma das
numerosas siglas de suas versões mais potentes. Seja como WRX, STi ou
uma das muitas edições limitadas, ele demonstra o poder da atração
integral.

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