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Disponível nas opções Classique e Grand Tourisme, o modelo de luxo Présidence podia ter vidro separando motorista e passageiros, telefone e até televisor |
A
presidência da França na época utilizava vários desses Simcas. Um
deles servia à primeira dama Yvonne De Gaulle. No mesmo ano a Chrysler
americana, que buscava entrar no mercado europeu, iniciava uma compra
gradual de ações da Simca. Em 1960 o Ariane 4 voltava a usar o motor
Rush de quatro cilindros e 1.290 cm³ do Aronde, mas em versão Super,
com potência mais adequada (62 cv) e máxima de 130 km/h. |
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Lançado em 1959, o Chambord
nacional (na foto o de 1963) era igual ao francês; teve primazias como carro grande e de luxo, no motor V8 e na estrutura monobloco |
Um francês no
Brasil
A fábrica da Simca instalou-se em 5 de maio de 1958 na cidade de São
Bernardo do Campo, às margens da Via Anchieta, que liga a capital
paulista à baixada santista, no lado oposto ao da Volkswagen. Os modelos
Chambord ganharam as ruas em 1959, ainda com amplo conteúdo francês.
Além de ser o primeiro automóvel de origem francesa fabricado aqui (o
Renault Dauphine sairia meses depois), era então o único carro nacional
grande, de luxo e com motor V8. Na época, ou os brasileiros optavam por
importados ou pelos nacionais já existentes:
Volkswagen Sedan 1200, DKW-Vemag sedã e perua e o pequeno
Romi-Isetta, além dos
utilitários. O Aero-Willys e o
FNM 2000 JK só chegariam
em 1960. |
O Simca brasileiro logo cativou pelo espaço, conforto (na foto o painel do Rallye) e estabilidade, mas decepcionou pelo desempenho, a ponto de ser apelidado de Belo Antônio |
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O painel de instrumentos e o volante eram idênticos aos do irmão francês. Havia detalhes úteis como faróis de neblina, seletor de tom de buzina (mais adequado à cidade ou à estrada), hodômetro parcial, ventilação dinâmica para desembaçar o pára-brisa (aquecedor era opcional), acendedores de cigarro dianteiro e traseiro, terceiro pára-sol (entre os dois usuais, para fechar a lacuna acima do retrovisor), retorno automático das luzes de direção (por tempo, não pela posição do volante) e luzes de estacionamento, em que as lanternas de apenas um lado do carro eram mantidas acesas. Os pedais já eram suspensos, como nos modelos de hoje. Inadequada era a montagem do retrovisor no pára-lama esquerdo, fora do alcance do condutor. Continua |
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