Além disso, várias peças sofriam de uma fragilidade que não
combinava com a proposta de valentia do modelo. Entre os
inconvenientes estavam os trilhos de sustentação que não fixavam bem
os bancos.
Os botões de comandos elétricos vibravam e o volante, amplo e fino,
escorregava das mãos. Por outro lado, além da eficiente tração
integral com diferencial central, o Niva trazia uma caixa de
ferramentas tão completa que até tinha bomba de encher pneus. E os
faróis contavam com lavador e limpador.
Naquele mesmo ano, um motor de 1,7 litro foi introduzido — ainda
carburado, mas 100% projetado pela Lada. Chamado de AutoVAZ 21213, o
jipe assim equipado rendia 81 cv e 12,9 m.kgf. Nos mercados externos
o nome Niva permanecia. Logo em seguida, para os demais países
europeus ele passava a ser comercializado com
injeção monoponto de combustível da
General Motors, o que demonstrava num pequeno exemplo a dissolução
dos conflitos econômicos da guerra-fria. Em alguns desses mercados,
de 1993 a 1998, foi oferecido um propulsor Peugeot a diesel de 1,9
litro e 64 cv. Esteticamente também houve mudanças.
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