
O Mini foi também fabricado
na Itália. A produção começou em 1961, quando o empresário
Alejandro De Tomaso obteve a licença para fazê-lo sob a marca
Innocenti (acima). Pouco se diferenciava do inglês, a não ser
por alguns logotipos. Em 1973, para suprir a demanda dos que
amavam o Cooper S, era lançada a versão Innocenti 1300 Export.
Com bom acabamento, o aspecto externo era quase idêntico ao do
britânico, à exceção da grade preta. A motorização e o resto da
mecânica pouco mudavam. Mas durou só dois anos.

Na Austrália, foi
apresentado em 1965 o Morris Mini DeLuxe, com itens que o modelo
inglês ainda não tinha à época: janelas descendentes, partida do
motor pela chave, comando remoto de câmbio (como no Cooper
britânico) e motor de 998 cm3. Quatro anos mais tarde era
substituído pelo Mini K (acima), inicial de kangaroo ou canguru,
com propulsor de |
1.098 cm3 e câmbio de
quatro marchas sincronizadas. A
série Clubman também foi feita no país, de 1970 em diante.

A espanhola Authi (Automoviles
de Turismo Hispano-Ingleses), de Pamplona, iniciou a fabricação
do Mini sob licença em 1968, seguido cinco anos depois pelo
Cooper de 1,3 litro. O 1275 GT (acima) também teve versão local.
Saíram do mercado em 1975, pouco antes que a Authi fosse
absorvida pela Seat.
A Leykor fez na África do Sul numerosas versões de 1960 a 1983,
incluindo o Cooper, a Traveller, o furgão, o picape e o jipe
Moke. Usou toda a gama de motores, de 848 a 1.275 cm3.
Aqui na América do Sul, o Mini saiu da linha da EMSSA, British
Leyland Automotores de Chile, em versões de 998 cm3 e Cooper de
1.275 cm3. De 1964 a 1968 vinha em regime CKD, completamente
desmontado. Dali em diante, até 1974, ganhou carroceria
produzida localmente em plástico reforçado com fibra-de-vidro.
No Uruguai, a empresa Super fez também em fibra o 1275 GT e o
Clubman, entre 1973 e 1976. |