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O Z contava ainda com câmbio de quatro marchas e suspensão independente nas quatro rodas (a dianteira semelhante à do sedã Datsun 1800), que o tornava bastante dinâmico e confortável. Por dentro o visual era também muito atraente, com bancos e painéis revestidos em couro e veludo, bom espaço interno e instrumentação completa: dois grandes mostradores (velocímetro e conta-giros) à frente do volante de três raios e, ao centro, os medidores de temperatura e combustível, além do relógio. |
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O preço de US$ 3.500 era muito convidativo para um carro com seu desempenho: nessa faixa só se podiam comprar esportivos pequenos, de quatro cilindros e cerca de 100 cv |
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Técnica acessível
Em outubro de 1969 começava a produção do Datsun 240Z, que em 1970
desembarcava nos EUA. A um preço de US$ 3.500, foi bem aceito pelo
publico, pois contava com uma mecânica primorosa e bom nível de
conforto. A suspensão independente nas quatro rodas o deixava bem à
frente dos Mustangs, de eixo traseiro rígido. Era mesmo um desafio a
carros como Pontiac Firebird,
Chevrolet Camaro, Mercury Cougar,
Dodge Challenger e o próprio
Mustang, manias entre os americanos, pois seus enormes motores os
tornavam os favoritos para as disputas de "quarto de milha" nas ruas. |
| O 240ZG acentuava a semelhança com o Jaguar, pela ausência de grade acima do pára-choque e os faróis com carenagens |
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Não seria fácil mudar o gosto dos americanos, mas o Z mostrou-se uma
ótima opção para quem queria um esportivo de dois lugares e não podia
pagar por um Corvette, muito menos um europeu. Mesmo modelos de
prestígio e potência inferiores, como Alfa Romeo 1750 GTV e Volvo
1808E, custavam mais que ele. Compatíveis em preço, só os pequenos
Opel GT e MG B
GT, com motores menores de apenas 92 e 102 cv, na ordem. Mas a
sorte dos japoneses veio em 1971, quando o governo dos EUA impôs que
os fabricantes de automóveis reduzissem a emissão de poluentes. Anos
depois seria a vez das restrições de consumo, movidas pela crise do
petróleo. |
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A chegada do 260Z, em 1974, trouxe espaço para dois ocupantes em um banco traseiro, mas o motor perdia potência com as novas normas de emissões |
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Para quatro A Nissan manteve o modelo inalterado até 1974, quando lançou o 260Z, que além de nova motorização sofria mudanças severas na carroceria: ganhava um banco traseiro, para poder acomodar quatro ocupantes e mais 30 centímetros de comprimento. Apesar da comodidade, seu desenho perdeu muito da antiga harmonia: as janelas da segunda seção trocavam o desenho triangular por um quadrado e o teto parecia ter sido espichado. Outra novidade eram os pára-choques mais encorpados, que atendiam às exigências legislativas de segurança em impactos. Continua |
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