Vários fabricantes de carroceria se revezaram nos 14 anos de produção,
como Park Ward, Mulliner, os dois juntos, Franay, J. Young — houve até
um exemplar feito por Pininfarina. Ao todo, 2.680 unidades foram
entregues a nobres clientes. Seus concorrentes em preço, porte e luxo
eram o Cadillac Fleetwood Seventy-Five, o Ferrari 500 Superfast, o
Mercedes-Benz 600, o Lincoln
Continental e o irmão Rolls-Royce
Silver Shadow. Com o tempo, porém, o Bentley perdeu identidade. Em
1971 o Continental nada mais era que uma versão do Rolls Corniche,
apenas com detalhes como a grade e as calotas para se diferenciar.
De volta
Duas décadas depois, em 1991, acontecia o grande retorno no Salão de
Genebra. Com o novo Bentley Continental R, a tradição dos grandes
cupês da marca estava de volta. Baseado num protótipo apresentado como
Projeto 90, em 1985, tinha o pára-brisa inclinado e o desenho da
capota mostrado a preocupação com a aerodinâmica. Na frente, quatro
faróis circulares e a grade quadrada cromada com frisos verticais.
Sobre esta, o emblema da empresa na cor vermelha. A carroceria, em
três harmoniosos volumes, media 5,34 metros e o cupê pesava 2.450 kg.
Continua
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