Em outubro de 1962 o modelo S3 substituía o S2, com a mesma mecânica. Continuavam disponíveis o sedã quatro-portas, o conversível e o cupê, estes últimos os de maior sucesso. Diferenciavam o sedã os faróis duplos, dispostos lado a lado. Uma série especial bastante distinta, conhecida pela pequena inclinação nos faróis, era chamada de Chinese Eyes (olhos chineses). A série S3 foi fabricada até 1966 e consistiu um marco na Bentley.

A Park Ward construiu esta charmosa carroceria conversível para o S2, cujo motor era um novo V8 de 6,25 litros e estimados 200 cv

Vários fabricantes de carroceria se revezaram nos 14 anos de produção, como Park Ward, Mulliner, os dois juntos, Franay, J. Young — houve até um exemplar feito por Pininfarina. Ao todo, 2.680 unidades foram entregues a nobres clientes. Seus concorrentes em preço, porte e luxo eram o Cadillac Fleetwood Seventy-Five, o Ferrari 500 Superfast, o Mercedes-Benz 600, o Lincoln Continental e o irmão Rolls-Royce Silver Shadow. Com o tempo, porém, o Bentley perdeu identidade. Em 1971 o Continental nada mais era que uma versão do Rolls Corniche, apenas com detalhes como a grade e as calotas para se diferenciar.

De volta   Duas décadas depois, em 1991, acontecia o grande retorno no Salão de Genebra. Com o novo Bentley Continental R, a tradição dos grandes cupês da marca estava de volta. Baseado num protótipo apresentado como Projeto 90, em 1985, tinha o pára-brisa inclinado e o desenho da capota mostrado a preocupação com a aerodinâmica. Na frente, quatro faróis circulares e a grade quadrada cromada com frisos verticais. Sobre esta, o emblema da empresa na cor vermelha. A carroceria, em três harmoniosos volumes, media 5,34 metros e o cupê pesava 2.450 kg. Continua

Na última evolução da série, a S3, o sedã Mulliner Flying Spur mantinha o estilo sisudo, com faróis duplos e os clássicos pára-lamas traseiros salientes, uma marca do Continental
Os especiais
Além dos fornecedores habituais, outros fabricantes de carrocerias elaboraram propostas sobre a linha Continental, ainda na década de 1950.

Muito bonito foi o cupê encarroçado por Franay (foto 1). Com linhas ligeiramente modificadas, chamavam atenção as curvas dos pára-lamas bem pronunciadas. Trata-se de um exemplar único e digno de concursos. A parceria com a Bentley já vinha desde o início da década de 1950 em outros modelos.

O conversível da casa francesa Chapron (foto 2) tinha como destaque a traseira “caída” e de linhas retas e longas. A capota de lona se apoiava no pára-brisa mais baixo.

A Pininfarina italiana fez um cupê fechado (foto 3), muito atraente e sofisticado. Como o Chapron, tinha a linha a partir da porta descendente até a traseira, mas menos pronunciada. Nos pára-lamas dianteiros, perto das portas, a inscrição da famosa marca. Foi construído apenas um exemplar.

Em 1959, sobre a base do S2 Continental, a Hooper fez sua versão quatro-portas do Sports Saloon. Bem diferente e bonito, misturava linhas antigas e certa modernidade. Os vidros tinham maior altura, a grade dianteira se estreitava na parte inferior, os pára-lamas era mais curvos, em forma descendente, e os faróis circulares vinham semi-encobertos. Mantinha, como os modelos de série, a abertura do capô dividida. As duas partes se moviam para cima e davam ótimo acesso aos componentes mecânicos.

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