O embaixador das estradas Símbolo
de requinte e posição social, o Silver Shadow foi |
Em 1904, um rico senhor londrino, sir Charles Stuart Rolls, dono de concessionária de carros e piloto, encontrou o engenheiro e industrial Frederic Henry Royce. Ficou impressionadíssimo pelo automóvel que ele havia construído. Nascia então uma das mais magníficas empresas do mundo dos automóveis: a Rolls-Royce, sinônimo de potência, luxo, elegância -- e perfeição. |
O primeiro modelo, de 1966:
rompendo tradições de estilo dentro da marca, o Silver Shadow
conservava a clássica grade do radiador com o "espírito do
êxtase" sobre ela |
A cidade inglesa de Crewe, a 300 quilômetros de Londres, é ainda hoje sede
da fábrica dos automóveis mais desejados por reis, rainhas, imperadores, nobres, artistas e milionários. Em 1913 morria Charles Rolls e a sigla RR no topo da grade do radiador, que era vermelha, passava a ser preta. Em 1931 a Rolls comprava outra instituição britânica do mundo dos automóveis, que se destacava pela qualidade e potência de seus esportivos: a Bentley. Por décadas ambas fabricaram automóveis de sonho. |
A potência e
o torque do motor V8 não eram divulgados: o fabricante informava
apenas serem "suficientes", mas estimativas falavam em cerca
de 210 cv |
Na frente os quatro faróis redondos eram separados pela imponente grade do radiador, e sobre esta estava a Spirit of Ecstasy -- espírito de êxtase, pequena escultura de uma mulher alada, que acompanha todos os produtos da marca desde 1911 e se tornou célebre. Foi modelada por Charles Sykes seguindo sugestões do Lorde Montagu de
Beaulieu. |
A estrutura monobloco era
adotada pela primeira vez num Rolls. A mecânica já incluía
suspensão independente e freios a disco nas quatro rodas |
O Shadow contava com
suspensão independente, quatro freios a disco e servo-freio. Atingia 190 km/h de velocidade final e a aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 11 segundos.
Era um carro para rodar com conforto e suavidade, mas de estabilidade impecável e acelerações muito boas. Por dentro eram empregados os mais caros e refinados materiais, como o famoso couro Connolly nos bancos e portas. Muito conforto, luxo e o mais absoluto silêncio ao rodar.
Continua |
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