O motor V8 de 6.750 cm³, já clássico, tinha 322 cv e turbocompressor, mecânica que vinha do sedã Turbo R. Com câmbio automático de quatro marchas, atingia 245 km/h e os primeiros 100 km/h chegavam em 6,5 segundos. Respeitável para um automóvel de seu peso. Fazia também parte da gama o conversível Azure, desenhado na Itália pelo estúdio Pininfarina. Em 1995 a potência era elevada para 385 cv e, dois anos depois, o desenho da grade imitava os famosos carros de corrida das décadas de 1920 e 1930.

Na década de 1990, o nome Continental voltava a uma série de cupês de luxo, iniciada pela versão R (foto) com o clássico V8 de 6,75 litros, turbo e 322 cv

O modelo T, de 1997, vinha com entreeixos menor, pára-lamas mais largos, suspensão mais firme e rodas de 18 pol em vez de 17. Por dentro, o painel em aço escovado destoava dos outros materiais empregados, mas era o superluxo combinado com o esportivo. Como sempre, trazia muito couro de ótima qualidade, conforto para quatro passageiros e aconchego para grandes bolsos. No ano seguinte o V8 passava a ter 420 cv, para 0-100 em 5,7 s e final de 275 km/h. Pulverizava a concorrência. Também chegava o belo e diferente SC (Sedanca Coupé), nome em homenagem a um modelo dos anos 30. Usava o mesmo chassi curto do Continental T, mas no teto havia duas tampas removíveis de vidro. Removendo-as, os ocupantes da frente podiam ter a sensação de um conversível.

Em 2001, para celebrar a participação em Le Mans, era lançado um modelo especial da série Continental R Mulliner, no mesmo tom verde dos carros que participaram da prova nos tempos gloriosos do final da década. Foram apenas 50 unidades, hoje valiosíssimas. Tinham entrada de ar nos pára-lamas, pinças de freio vermelhas, rodas esportivas cromadas de 18 pol e escapamento duplo de cada lado. Por dentro, pedais de alumínio, painel em madeira de lei, instrumentação com fundo verde e pomo de câmbio distinto.

O curioso Continental SC, Sedanca Coupe, de 1998: chassi curto e teto com seções dianteiras removíveis, para um ar de conversível

Com a aposentadoria, em 2003, era feita em grande estilo uma série limitadíssima de 11 unidades do Continental R, a Final Series. Tinha acabamento interno e externo mais refinado. Essa linha, que começou em 1991, foi a última da Bentley com motor e chassi projetados por ingleses. Para substituí-lo, no Salão de Paris era apresentado o cupê Continental GT, com motor de 12 cilindros em "W", 5.998 cm³. dois turbos e a potência colossal de 560 cv, além de tração integral e suspensão com controle eletrônico. O modelo de 1952 serviu de inspiração para as linhas.

Ficha técnica
_ Continental R
(1952)
Continental S1
(1956)
Continental S2
(1959)
MOTOR
Posição e cilindros longitudinal, 6 em linha long., 8 em V
Comando e válvulas por cilindro no bloco, 2
Diâmetro e curso 92,1 x 11,4,3 mm 95,2 x 114,3 mm 104,1 x 91,4 mm
Cilindrada 4.566 cm3 4.887 cm3 6.230 cm3
Taxa de compressão 7,25:1 8,1:1 8:1
Potência máxima estimada 155 cv  170 cv a
4.500 rpm
200 cv a
4.500 rpm
Torque máximo ND
Alimentação 2 carburadores
CÂMBIO
Tipo e marchas manual ou automático, 4 automático, 4
Tração traseira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a tambor
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira independente, braços sobrepostos / eixo rígido
RODAS
Pneus 6,50-16 8,00-15
DIMENSÕES
Comprimento 5,24 m 5,33 m 5,37 m
Entreeixos 3,05 m 3,14 m
Peso 1.600 kg 1.880 kg 1.920 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 190 km/h 195 km/h 200 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 14,5 s ND
Dados de desempenho aproximados; ND = não disponível

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