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Comparativo Completo



Celta: buzina em posição inadequada, rebatimento dos bancos dianteiros em um cinco-portas e o console redesenhado



Fiesta: porta-malas mais amplo, console com bom espaço para objetos e a alavanca de câmbio elevada, estranha mas conveniente

Ambos têm a qualidade de entregar boa parcela de potência desde baixas rotações, um efeito acentuado no Celta pelo corpo de borboleta de aceleração. Modificado já na versão inicial (1,0 de 60 cv) em relação ao Corsa, para respostas mais ágeis, ele acabou revelando excesso neste 1,4: o acelerador requer moderação para se obter uma saída suave, sem trancos. Um ponto que a GM deveria rever agora que o torque está sobrando.

Nos dois o funcionamento é isento de vibrações (saiba mais sobre técnica), mas incomoda o alto nível de ruído, acentuado pelo modesto revestimento fonoacústico dos carros e pelo câmbio um tanto curto, que gera 4.000 (Celta) e 4.400 (Fiesta) rpm a 120 km/h reais. No caso do Chevrolet, as relações certamente poderiam ser mais longas, para privilegiar o conforto, sem comprometer a agilidade.

Como se esperava, nossa Simulação de Desempenho indicou vantagem expressiva do Celta em desempenho: acelera de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos a menos e retoma de 80 a 120, em quinta, em 10,8 s a menos — diferenças evidentes em toda situação de uso e que fazem pesar a balança a seu favor. Só a velocidade máxima não foi muito maior (11 km/h a mais). O carro da Ford, por sua vez, foi superior em consumo, rodando pelo menos 2 km/l a mais (veja números).

Se em termos de motor o Fiesta fica para trás, o restante do conjunto dá o troco — e prova como é agradável dirigir um carro de projeto mais moderno.

Começa pelo câmbio, de engates leves e precisos, em que até a marcha à ré é fácil (ao lado da quarta, sem travas desnecessárias; a do Celta requer um anel por estar na mesma posição da primeira). A alavanca elevada, que alguns podem estranhar, facilita pela proximidade em relação em volante.

Passa pelo comportamento dinâmico, ponto alto de todo Ford de hoje. A suspensão demonstra acerto dos melhores, que transmite grande sensação de estabilidade sem prejuízo do conforto, auxiliada por pneus 175/65-14 (contra 165/70-13). A estrutura é bastante rígida e conta até com barra de amarração na frente. No concorrente, a falta de estabilizador dianteiro leva ao uso de molas muito firmes (saiba mais), tornando o rodar um tanto duro, ao mesmo tempo em que não favorece o comportamento em curvas. Onde eles se equivalem é na passagem por lombadas, sem problemas.

E chega à direção: o Fiesta oferece como opcional uma assistida leve e precisa, bem mais agradável que a do Celta, que além de mais pesada é bastante lenta (requer cerca de 50% mais movimento no volante para produzir o mesmo efeito nas rodas). Continua

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