O comprador de carros dessa faixa deve estar ciente do que vai encontrar por dentro: materiais mais baratos, acabamento
menos esmerado e poucos itens de conveniência. Mesmo assim, ambos mostram claro progresso em relação aos 1.000 de uma década atrás, que deixavam de fora itens de segurança importantes como encostos de cabeça
(hoje de série também no banco traseiro) e retrovisor dia/noite. |
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Painel e volante do Celta têm aparência muito pobre, mas existem relógio e hodômetro parcial, integrados ao mesmo módulo do marcador de combustível digital |
Similares em espaço interno, os dois modelos apresentam revestimento aceitável dos bancos, mas no Palio as laterais, parte traseira e inferior são de
curvim, que se esquenta muito ao sol -- cuidado com as pernas ao dirigir de bermuda. A Fiat poderia reduzir o excessivo apoio lombar, que incomoda em longos percursos, e adotar ajuste contínuo do encosto. Seu assento é mais alto, o que costuma agradar às mulheres, e os pedais mais centralizados que os do concorrente. |
Embora de melhor aspecto, o Young deixa a desejar itens básicos como a marcação de centenas de metros no hodômetro e o ajuste lateral dos difusores de ar externos, o que incomoda | ![]() |
Os painéis são igualmente modestos, mas com diferenças. Da iluminação ao restante do painel, a aparência do Young agrada mais. O mostrador digital do Celta engloba marcador de combustível (poderiam ser oito barras em vez de sete, para facilitar a indicação de 1/4, 1/2, etc.), hodômetros totalizador e parcial e relógio. No Palio, o hodômetro é convencional (de fácil adulteração), não existe o parcial e
nem sequer a indicação de centenas de metros, que faz falta ao procurar uma saída em
avenida, por exemplo. No lado direito do Fiat há um ideograma de uso do cinto. |
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Bancos do Celta têm acabamento adequado e, apesar dos painéis de porta totalmente em plástico, superfícies da carroceria não aparecem no interior |
Ainda, no Palio os difusores de ar nas laterais do painel não possuem ajuste horizontal, o que leva o ar condicionado ao corpo
ou ao rosto dos ocupantes, em vez das laterais da cabine. São economias que deveriam ser revistas, assim como a GM instalou porta-mapas, pára-sóis com articulação lateral e controle interno dos retrovisores de série a partir de janeiro. Poderia ter trocado o volante de dois raios por um de três, como no Fiat. |
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Tratamento de imagens: André Peretti
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