A Glaspac, dos bugues ao Cobra Dois
amigos trouxeram para cá a tendência dos bugues. |
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Donald Pacey e Gerry Cunningham eram amigos de infância e, apesar dos nomes, brasileiros e paulistanos. Netos de ingleses, suas famílias ainda tinham grande ligação com a pátria de origem e, quase
adultos, ambos foram à Inglaterra estudar. Lá chegando, na década de 50, estes entusiastas do automóvel entraram em contato com o mundo de competições, que sempre foi fervilhante naquele país. Participaram de várias competições amadoras e se familiarizaram com uma nova tecnologia, então crescendo muito em competições: a moldagem de peças em resina de poliéster reforçada com fibra-de-vidro. |
Criado na
Califórnia nos anos 60, o Meyers Manx é o "pai" de todos
os bugues Na Inglaterra dos anos 50, a indústria de fibra-de-vidro encontrava-se em franca expansão. Colin Chapman lançara em 1957 o Lotus Elite, com chassi e carroceria inteiramente construídos no material. Era montado como um carrinho de brinquedo, com basicamente três peças grandes coladas. Nos Estados Unidos o desenvolvimento era ainda maior, com a GM já vendendo o Corvette com carroceria de fibra desde 1953, apesar desse carro contar com um chassi tradicional tipo escada em aço. |
Um pioneiro: fabricado sob licença de Bruce Meyers, o bugue Glaspac trouxe ao Brasil uma onda que persiste ainda hoje no Nordeste, com vários pequenos fabricantes |
Em 1968 Gerry Cunningham voltava da Inglaterra e se tornava sócio de Donald. Ele trouxe uma idéia nova para a
empresa: produzir um bugue na plataforma do Fusca. Hoje tal coisa parece banal, portanto requer alguma explicação para colocá-la em contexto. Os
dune-buggies espalharam-se pelo mundo, em várias versões diferentes, mas todos eles são cópias, de uma forma ou de outra, do Meyers Manx dos anos
60, criado na Califórnia pelo genial Bruce Meyers. |
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