Willys Pickup Jeep

1961

Em um ano de poucas novidades, a Willys começava a fazer o Pickup Jeep, com a mesma parte dianteira da Rural e tração traseira apenas (4x4, um ano depois).

1962

O ano dos carros esporte de fábrica, ao menos na aparência. A Willys passava a fazer, sob licença da Alpine francesa, o atraente Interlagos, com carroceria de plástico com fibra-de-vidro e versões cupê, Berlineta e conversível. Os motores de 845, 900 e 1.000 cm³ forneciam até 70 cv. E a VW trazia da matriz as belas linhas do cupê Karmann Ghia, que não cumpria no desempenho do motor 1,2 a promessa de esportividade da carroceria.

Em outra classe, o Aero-Willys mostrava em setembro um novo estilo, elaborado no Brasil, e motor mais potente. A Simca fazia o primeiro sedã com aspecto esportivo: o Rallye, com entradas de ar no capô e o mesmo fraco motor de 2,35 litros dos demais. O Renault Gordini era uma opção ao Dauphine, com mais potência e câmbio de quatro marchas. O Ford F-100 era remodelado, o Jeep ganhava versão longa (com opção por quatro portas) e a Toyota adotava em seu jipe, agora fabricado aqui com motor diesel Mercedes-Benz, um nome bem brasileiro: Bandeirante.

Willys Interlagos

Volkswagen Karmann Ghia

Presidente Democrata

1963

Em outubro era fundada a Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP), que anunciava planos de produzir um carro popular, um utilitário e o cupê de luxo Democrata, com motor V6 traseiro de 2,5 litros. Depois de cinco anos e muita turbulência a empresa seria encerrada. O DKW-Vemag Belcar e a Vemaguet adotavam portas dianteiras normais no lugar das invertidas ("suicidas") e a Simca lançava a perua Jangada, que seria nossa única com cinco portas por duas décadas. Da mesma marca surgia o sedã Alvorada, de acabamento simplificado. O picape F-100 tinha versão de cabine dupla com três portas laterais.

1964

Nascia o primeiro carro com desenho exclusivo para o Brasil: o Fissore, da Vemag, com estilo europeu da época e o motor 1,0-litro do Belcar. A Willys seguia a onda de versões esportivas de sedãs com o 1093, derivado do Gordini, em que o motor de 845 cm³ passava a 42 cv e o painel trazia conta-giros. Outra variação era o Teimoso, muito simples, com financiamento pela Caixa Econômica Federal. O JK agora era apenas FNM 2000, por causa do golpe militar em março, e no fim do ano o Aero-Willys recebia traseira mais longa.

A Simca adotava um motor mais potente, o Emi-Sul V8 de 2,5 litros com câmaras hemisféricas. Rigoberto Soler mostrava no Salão seu carro esporte: o 4200 GT, depois rebatizado Uirapuru, com motor Chevrolet de seis cilindros e 4,3 litros e velocidade máxima de 200 km/h. A GM lançava o picape C-14, com desenho mais atual que o da série 3100 "Brasil", e a perua da mesma linha, C-1416 (logo chamada de Veraneio), com quatro portas e o mesmo motor 4,3. A Rural aparecia com tração traseira.

Brasinca 4200 GT

DKW-Vemag Fissore

DKW-Vemag Pracinha

1965

A onda dos carros econômicos, ou populares, prosseguia com as versões Profissional do Simca (sucessora da Alvorada), Pé-de-Boi do Volkswagen e Pracinha da Vemaguet. Apesar do preço atraente, não tiveram êxito, pois carros ainda eram vistos como símbolos de riqueza. O Fusca vinha com opção de teto solar de aço, que levou um gerente de marketing da Ford a lançar no mercado o maldoso apelido de "cornowagen", gerando um preconceito de longa vida. O segmento de esportivos ganhava o GT Malzoni, com mecânica DKW, que evoluiria para a série Puma. Continua

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