Simca Esplanada

FNM Onça

1966

O FNM 2000 ganhava a versão TIMB (Turismo Internacional Modelo Brasil), com novo desenho frontal e motor mais potente. A Willys inseria o Itamaraty, um Aero mais luxuoso, com painel em jacarandá maciço; no fim do ano mostrava no Salão o Executivo, uma limusine de 5,5 metros com o primeiro ar-condicionado do mercado (apenas para o banco traseiro), partição entre motorista e passageiros e até barbeador elétrico. Só 27 foram produzidos. O Simca Esplanada trazia novo estilo e a mecânica do Chambord.

No mesmo evento nasciam dois carros esporte: Onça, cupê com mecânica do FNM 2000 e estilo inspirado no do Ford Mustang, que duraria poucos meses; e Puma GT, ainda com motor DKW a dois tempos de 1,0 litro, a versão de rua do GT Malzoni que já vencera nas pistas. Ainda em DKW, Vemaguet e Belcar 1967 ganhavam nova frente, de aparência estranha e vida curta. A Ford oferecia tração 4x4 para o F-100.

1967

Apresentado no Salão do ano anterior, começava a ser fabricado em fevereiro o Galaxie 500, primeiro automóvel da Ford brasileira, com as linhas do modelo americano de 1965 e motor V8 de 4,5 litros do F-100. O Itamaraty vinha com um 3,0-litros, bem mais adequado que o 2,6 anterior. O motor do Volkswagen passava de 1,2 para 1,3 litro e o do Karmann Ghia e da Kombi chegava a 1,5 litro. Este último motor e o chassi VW passavam a dotar o Puma GT 1500, que abandonava a mecânica DKW e assumia formas que durariam muitos anos. A Simca descartava a linha Chambord.

Ford Galaxie

Ford Corcel

Chevrolet Opala

1968

Um ano de lançamentos de vida longa: Corcel e Opala, ambos em novembro. O carro da Ford, derivado do Renault 12, era um projeto absorvido da Willys. Tinha motor 1,3 com inédito circuito selado de refrigeração, quatro portas e tração dianteira. Também com quatro portas, o primeiro automóvel Chevrolet no Brasil oferecia motores 2,5 de quatro cilindros e 3,8 de seis. Ao mesmo tempo aparecia um VW mais amplo, o 1600 de quatro portas. Apelidado de "Zé do Caixão" por seu formato e as quatro maçanetas, só faria sucesso entre taxistas.

A Ford lançava para 1969 o LTD, um Galaxie mais luxuoso, e adotava um V8 de 4,8 litros. Como opcionais, direção assistida, ar-condicionado e o primeiro câmbio automático em um carro nacional. O F-100 tinha novo estilo e suspensão dianteira independente. O Karmann Ghia aparecia como um charmoso conversível e o Gordini saía de linha. A linha Simca aumentava com o Regente, mais simples que o Esplanada, e o GTX, com aspecto esportivo, quatro marchas e pneus radiais.

1969

A marca Dodge estreava em nossos carros em outubro com o Dart, um grande sedã de quatro portas com motor V8 de 5,2 litros, o mais potente brasileiro até então. O FNM crescia em cilindrada para 2.150 cm³, número que agora o identificava, e recebia bancos dianteiros individuais. A VW lançava a perua Variant, com motor 1,6 e a novidade dos dois carburadores.

Dodge Dart

Chevrolet Opala SS

Dodge Charger R/T

1970

O Opala SS assumia um ar esportivo, em julho, com bancos individuais, volante de madeira, faixas pretas, motor 4,1-litros e câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho. Enquanto ampliava a linha Corcel, com o cupê e a perua Belina, a Ford promovia a primeira convocação da indústria, chamando 65 mil carros para corrigir um problema na geometria de direção. Outro modelo que ganhava versão cupê era o Dart, em outubro.

No mês seguinte vinha o Dodge Charger, com desenho mais esportivo, bancos individuais e ainda mais potência. Seria um mito na indústria nacional. A VW inseria o TL, um fastback de duas portas (depois também com quatro) e motor 1,6, e aposentava cedo o "Zé do Caixão". O Fusca aparecia com motor 1,5, nova suspensão dianteira e opção de freios dianteiros a disco. A linha Simca deixava em definitivo o mercado. Continua

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