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O sistema hidráulico acrescentado à caixa manual representa apenas 5 kg a mais; no mostrador do painel há indicações de marcha e modo utilizados

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Faróis, lanternas, grade, pára-choques, retrovisores e frisos: as alterações visuais são poucas e não chegam a rejuvenescer o modelo lançado em 2002

Após dar a partida ao motor (só em ponto-morto e com o pé no freio) basta trazer a alavanca para a esquerda, para D/M, e acelerar para o carro sair da imobilidade. O modo de uso, manual ou automático, será o mesmo usado antes que o motor fosse desligado pela última vez. Para comutar entre eles traz-se a alavanca para a esquerda novamente, a qualquer velocidade. Se for selecionado o modo automático, a palavra Auto aparece no visor do quadro de instrumentos — que informa a marcha em uso mesmo nesse modo de operação, recurso só visto até então no câmbio automático do Citroën C4 Pallas. É possível sair em segunda marcha, útil para evitar perda de tração em locais de baixa aderência.

Comparado ao Easytronic da GM, o Dualogic tem outras diferenças. Se o motorista solicitar troca manual na alavanca ou nas borboletas, o comando é aceito mesmo em modo automático, não sendo preciso passar ao manual trazendo a alavanca para a esquerda. Ao comandar reduções, a central eletrônica produz aceleração interina para que o motor chegue à rotação adequada, evitando trancos na transmissão e na embreagem — efeito que também agrada aos ouvidos de quem aprecia dirigir.

Outra particularidade é a ausência de arrasto em marcha-lenta, presente no Easytronic e nos câmbios automáticos (até mesmo no CVT do Honda Fit). No Stilo, ao tirar o pé do freio sem acelerar, a embreagem continua desacoplada e o carro não se move para frente em piso plano, o que a Fiat considera melhor para preservar a embreagem. Caso o motorista insista em manter o carro imóvel em subida por meio do acelerador (o correto é usar o freio de serviço ou o de estacionamento), soa uma sineta de alerta.

Como a ligação entre alavanca e caixa não é mecânica, o Dualogic pode trazer salvaguardas para evitar operação indevida. É o caso de se pedir troca ascendente ou redução que levaria o motor a uma rotação baixa ou alta demais: o comando é recusado e aparece a mensagem "manobra não consentida" no visor do painel, enquanto soa por alguns segundos a (irritante) sineta. Da mesma forma, o câmbio não aceita o engate da ré — e tome sineta... — a menos que o carro esteja parado e freado, nem o engate de marcha à frente enquanto se roda para trás.

Se a porta do motorista for aberta, a caixa passa a ponto-morto de forma automática, para segurança caso o condutor se esqueça de fazê-lo ou tenha de deixar o carro às pressas. Por outro lado, colocar a alavanca em N enquanto se acelera — o que poderia ser feito por engano — não produz efeito: a operação só é aceita com o veículo desacelerado, caso em que se pode passar a ponto-morto e voltar a qualquer velocidade. O Dualogic representa aumento de apenas 5 kg, mantém as relações de marcha e diferencial (5% mais curto na versão Sporting) do câmbio manual e não afeta o desempenho nem o consumo pelos dados informados pelo fabricante, que são idênticos para versões com e sem o automatizado.

Ao volante   A Fiat convidou os jornalistas ao autódromo José Carlos Pace, no bairro paulistano de Interlagos, para uma avaliação do Stilo como deve ser: circuito completo de 4,3 quilômetros (apenas com chicanes em alguns pontos para retenção de velocidade) e sem restrição de número de voltas. Assim, houve oportunidade de andar rápido e também de avaliar situações do uso cotidiano em um total de 10 voltas em nosso caso.

A primeira impressão ao largar rápido não agrada: o Dualogic impede o procedimento de reter o carro pelo freio e levar o motor ao estol da caixa, que em automáticos costuma ficar próximo de 2.500 rpm. Quando se tenta essa operação, a rotação mal passa de 1.000 rpm e resulta em aceleração mais lenta do que se espera ao liberar o freio. É bom que o motorista esteja preparado nos acessos a vias rápidas, por exemplo.

À parte esse fator, o novo câmbio é bastante convincente. Em modo automático as mudanças são feitas como se espera, de acordo com o modo de dirigir — ganho expressivo sobre a caixa Selespeed do Alfa Romeo 147. Em manual, as mudanças são suaves quando se alivia a aceleração, mas não chegam a causar trancos — notados no Easytronic da Meriva — caso o motorista mantenha a pressão do pé direito, indicação de que o câmbio é mais rápido nessa operação (a Fiat informa o tempo de 130 milésimos de segundo). Continua

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