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        A versão básica compartilha as 
		novidades estéticas do Sporting e também oferece o câmbio automatizado, 
		que eleva o preço do Stilo em R$ 2.490 | 
		Como é habitual em automáticos e automatizados, o câmbio faz reduções 
		por si mesmo quando a velocidade cai abaixo do mínimo de cada marcha, 
		qualquer que seja o modo de uso, de modo que o motor nunca "morre" por 
		esse motivo. Já as trocas ascendentes em modo manual só ocorrem se o 
		motorista comandar — de outra forma o motor permanece no regime máximo, 
		cerca de 6.500 rpm. Este comportamento peculiar, visto em poucos 
		automáticos, é preferido por muitos por evitar a troca ascendente em 
		condições indesejadas, como ao levar o motor ao limite antes de uma 
		curva.
 Ao se pisar no acelerador a 100% em modo manual ocorrem reduções 
		automáticas, mas é possível retomar velocidade em marcha alta se o pedal 
		for movimentado devagar e não até o fim. Em modo automático a situação é 
		diferente: um movimento gradual já pode ser entendido como pedido de 
		redução e, se a pisada for total e abrupta, a caixa reduz até três 
		marchas de uma vez. É possível comandar o mesmo número de reduções por 
		meio da alavanca seletora ou das borboletas.
 
 De resto, o Stilo Sporting impressionou bem no autódromo, mesmo que se 
		trate de versão esportiva só na aparência. O desempenho do motor 
		flexível, de 112 cv com gasolina e 114 com álcool, é adequado e há boa 
		disposição desde baixas rotações. Apenas incomoda o nível de ruído e 
		vibração acima de 5.000 rpm, situação que não se repete com freqüência 
		no uso normal. O comportamento dinâmico transmite confiança, com ótima 
		aderência dos pneus 215/50-17, saída de frente dentro do aceitável e 
		pouca tendência a escapar de traseira quando se deixa de acelerar em 
		curva. Mas seria bom ter maior carga de amortecedores para conter os 
		movimentos da carroceria nesse tipo de uso.
 
 A isso se soma um pacote farto em equipamentos de conforto. A versão 
		básica, que parte de R$ 51.270 (ou R$ 53.760 com o Dualogic), já traz de 
		série ar-condicionado, direção assistida elétrica, computador de bordo,
		configurador de funções, rádio/CD/MP3,
		controlador de velocidade, rodas de 
		alumínio de 16 pol, faróis de neblina, volante ajustável em altura e 
		distância, banco traseiro bipartido e controle elétrico dos vidros 
		dianteiros, travas e retrovisores.
 
 Os opcionais incluem ar-condicionado 
		automático com duas zonas de ajuste, freios antitravamento (ABS), 
		bolsas infláveis frontais, rádio Connect, teto solar amplo (Sky Window) 
		com comando elétrico, banco traseiro reclinável e com ajuste em 
		distância, revestimento em couro, sensor de 
		estacionamento na traseira, faróis e limpador de pára-brisa 
		automáticos e retrovisor interno fotocrômico. 
		As alavancas de troca atrás do volante custam R$ 670, mas estão 
		vinculadas a ABS, controle de tração e bolsas infláveis, em um total de 
		R$ 3.629.
 
 A versão Sporting, de R$ 59.440 (ou R$ 61.930 com o novo câmbio), 
		adiciona de série ar-condicionado automático, rodas de 17 pol, rádio 
		Connect, teto solar, defletor traseiro e outros detalhes visuais. Além 
		dos opcionais restantes do básico, pode receber acabamento em dois tons 
		de couro, bolsas infláveis laterais (dianteiras e traseiras) e cortinas.
 
 O Stilo foi o último hatch médio do mercado a oferecer mudanças de 
		marcha e comando de embreagem automáticos, mas o fez com brilho. O 
		câmbio Dualogic é mais leve e eficiente que os automáticos, trabalha bem 
		nos dois modos de operação e acarreta, sem as borboletas opcionais, 
		apenas a metade do acréscimo de preço de alguns automáticos 
		concorrentes. É mais uma prova de que as caixas automatizadas, apesar do 
		atraso, chegam aos carros nacionais para ficar.
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