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Belo (e caro) brinquedo

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Mais que um carrinho diferente, o Smart Fortwo mostra-se eficiente
nas utilizações a que se propõe, mas o preço é difícil de justificar

Texto e fotos: Gino Brasil

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Mesmo nesta cor em que a estrutura (em preto) é mais discreta, o Smart Fortwo chama muita atenção; os faróis baixos usam refletor elipsoidal

Carro de brinquedo. Miniatura. Cabe gente aí dentro? É caro. É feio. É uma graça. Baita carro. Essas foram algumas das diversas expressões que ouvimos enquanto avaliamos o Smart Fortwo, produzido em Hambach, na França por uma divisão da Daimler-Benz, que também faz os Mercedes. Qualquer que fosse a manifestação daqueles que viam o carro pela primeira vez, era inevitável que esboçassem um sorriso. O Smart consegue algo muito interessante: mesmo os mais críticos acabam sucumbindo a seu charme. E isso ele tem mesmo: o charme de ser diferente. Mas queríamos comprovar o que mais ele oferecia além desse atributo.

Com um comprimento de 2,69 metros, largura de 1,55 m, altura de 1,54 m e entre-eixos de 1,86 m, o Smart chama a atenção justamente por ser pequeno, muito pequeno. Seu desenho, até mesmo em função de suas dimensões, também é peculiar — bem mais curto e estreito que o de qualquer carro do mercado, além de um tanto alto. A frente abriga eficientes faróis (com refletor elipsoidal para o facho baixo) e uma pequena grade que serve para ventilar os sistemas que estão alocados ali. O motor não está na frente e sim sobre o eixo traseiro. Dessa maneira, sob o capô frontal acham-se apenas reservatórios do sistema de refrigeração e de limpeza do para-brisa.

A lateral é simples, formada basicamente pela porta. Há diferença entre os lados na porção traseira em função da entrada de ar para o motor, que existe apenas no lado esquerdo. No lado direito fica o bocal de combustível. No entanto, o que mais chama atenção na lateral é a estrutura em cor contrastante com a pintura (preta no caso do carro azul avaliado). Chamada pela Mercedes de célula de segurança Tridion, é feita em aço de alta resistência e funciona como um escudo protetor de todo o habitáculo. Formada por elementos transversais e longitudinais e reforçada em pontos estratégicos, a célula é a grande responsável pelos bons resultados de um carro tão pequeno nos testes de impacto norte-americano e europeu.

Com exceção da célula de sobrevivência, toda a carroceria é feita de plástico: painéis de porta, capô, tampa do porta-malas e para-lamas. Na Europa é possível trocá-los para deixar o carro com uma nova cor. A traseira não guarda muita coisa especial: as lanternas são divididas em duas circunferências de cada lado e a tampa do porta-malas vem em duas seções. A superior abre somente o vidro e a inferior traz a parte de plástico.

Internamente, pode-se dizer que o Smart é bem resolvido. As duas pessoas sentam-se em bancos deslocados, com o direito fixado mais para trás, o que melhora o espaço lateral e aumenta a visibilidade do motorista para a direita. Espaço para as pernas não falta, mesmo para os mais altos, e o motorista acomoda-se bem apesar do volante sem regulagens. O acabamento é muito bom. Todo revestido em tecido, até mesmo o painel, o plástico — que não é dos mais elaborados — pouco aparece e, por isso, é transmitida uma sensação de qualidade. Os instrumentos estão agrupados em um único módulo com o velocímetro analógico em destaque. Continua

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Tomadas de ar apenas no lado esquerdo, maçanetas de aspecto curioso, rodas e pneus de medidas diversas entre frente e traseira: peculiaridades
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Data de publicação: 22/9/09

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