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Chega ao Brasil o Fiat Punto, com porte entre compactos
e médios, estilo atraente e boas sensações ao dirigir

Texto: Bob Sharp e Fabrício Samahá - Fotos: Gustavo Lovalho e divulgação

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O desenho moderno e robusto do Punto fica mais atraente na versão Sporting, com rodas de 16 pol, saias laterais e defletores no teto e no pára-choque dianteiro

Dois anos depois do lançamento europeu do Grande Punto (setembro, em Turim), é a vez da versão brasileira. Chama-se aqui apenas Punto: na Itália o prefixo Grande deveu-se à necessidade de diferenciá-lo do Punto de segunda geração, de 1999, mantido em produção por enquanto. É um hatchback — ou sport hatch, como o chama a Fiat — mais para médio do que para pequeno, ao ultrapassar os quatro metros de comprimento (tem 4,03 m) e ser bem largo (1,68 m) e alto (1,50 m). O entreeixos de 2,51 m, o mesmo da Idea, também supera o de todos os hatches pequenos.

Com tais dimensões e os motores flexíveis de 1,4 e 1,8 litro já conhecidos da linha Palio, o Punto concorrerá tanto com os pequenos de preço superior (206, C3, Clio, Corsa, Fiesta, Fit, Fox, Polo) quanto com os médios mais acessíveis (307, Astra, Focus, Golf, Tiida). Esta última é a classe do Stilo em versão básica, o que faz esperar concorrência dentro de casa. A produção programada do Punto em Betim, MG é de 4.000 unidades por mês, das quais 1.000 destinam-se a exportação para toda a América Latina, exceto Chile, México e República Dominicana.

Esses mercados já têm e continuarão com o modelo importado da Itália. Se no Brasil levamos vantagem por dispormos de motor até 1,8 litro de 113/115 cv (gasolina/álcool), enquanto eles só chegam ao 1,4 16V de 95 cv, aqueles três países recebem as versões turbodiesel de 1,3 e 1,9 litro, esta de 120 ou 130 cv e capaz de atingir 200 km/h no segundo caso. O carro nacional não terá motor a diesel para exportação aos demais mercados, por enquanto, por limitação de oferta da fábrica de propulsores na Polônia.

Aqui, a divisão prevista é de 70% para 1,4 e 30% para 1,8. Em acabamento são quatro opções. O 1,4 básico já vem com direção assistida hidráulica, computador de bordo, configurador de funções, comando interno de porta-malas e bocal do tanque, conta-giros, temporizador de faróis, ajuste de altura do banco do motorista, três encostos de cabeça no banco traseiro, alerta para excesso de velocidade e controle elétrico dos vidros dianteiros e travas. Com preço sugerido de R$ 37.900, a Fiat espera que represente apenas 10% das vendas.

O carro-chefe (60%) será o ELX 1,4, de R$ 41.600, que acrescenta ar-condicionado, computador de bordo com mais funções, terceira luz de freio, faróis de neblina, pára-brisa com faixa degradê, volante ajustável em altura e distância e vidros laterais traseiros e da quinta porta escurecidos. Continua

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Data de publicação: 9/8/07

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