O desenho moderno e robusto do
Punto fica mais atraente na versão Sporting, com rodas de 16 pol, saias
laterais e defletores no teto e no pára-choque dianteiro |
Dois
anos depois do lançamento europeu do
Grande Punto (setembro, em Turim), é a vez da versão brasileira.
Chama-se aqui apenas Punto: na Itália o prefixo Grande deveu-se à
necessidade de diferenciá-lo do Punto de segunda geração, de 1999,
mantido em produção por enquanto. É um hatchback — ou sport hatch, como
o chama a Fiat — mais para médio do que para pequeno, ao ultrapassar os
quatro metros de comprimento (tem 4,03 m) e ser bem largo (1,68 m) e
alto (1,50 m). O entreeixos de 2,51 m, o mesmo da Idea, também supera o
de todos os hatches pequenos.
Com tais dimensões e os motores flexíveis
de 1,4 e 1,8 litro já conhecidos da linha Palio, o Punto concorrerá
tanto com os pequenos de preço superior (206, C3, Clio, Corsa, Fiesta,
Fit, Fox, Polo) quanto com os médios mais acessíveis (307, Astra, Focus,
Golf, Tiida). Esta última é a classe do Stilo em versão básica, o que
faz esperar concorrência dentro de casa. A produção programada do Punto
em Betim, MG é de 4.000 unidades por mês, das quais 1.000 destinam-se a
exportação para toda a América Latina, exceto Chile, México e República
Dominicana.
Esses mercados já têm e continuarão com o modelo importado da Itália. Se
no Brasil levamos vantagem por dispormos de motor até 1,8 litro de
113/115 cv (gasolina/álcool), enquanto eles só chegam ao 1,4 16V de 95
cv, aqueles três países recebem as versões turbodiesel de 1,3 e 1,9
litro, esta de 120 ou 130 cv e capaz de atingir 200 km/h no segundo
caso. O carro nacional não terá motor a diesel para exportação aos
demais mercados, por enquanto, por limitação de oferta da fábrica de
propulsores na Polônia.
Aqui, a divisão prevista é de 70% para 1,4 e 30% para 1,8. Em acabamento
são quatro opções. O 1,4 básico já vem com direção assistida hidráulica,
computador de bordo, configurador de funções,
comando interno de porta-malas e bocal do tanque, conta-giros,
temporizador de faróis, ajuste de altura do banco do motorista, três
encostos de cabeça no banco traseiro, alerta para excesso de velocidade
e controle elétrico dos vidros dianteiros e travas. Com preço sugerido
de R$ 37.900, a Fiat espera que represente apenas 10% das vendas.
O carro-chefe (60%) será o ELX 1,4, de R$ 41.600, que acrescenta
ar-condicionado, computador de bordo com mais funções, terceira luz de
freio, faróis de neblina, pára-brisa com faixa degradê, volante
ajustável em altura e distância e vidros laterais traseiros e da quinta
porta escurecidos.
Continua |