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Espaçoso, o interior traz bancos bem definidos e painel requintado; é positivo que raros sejam os componentes em comum a outros modelos

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O banco traseiro oferece ampla acomodação e ajustes independentes para o ar-condicionado, o único sistema na categoria com quatro zonas

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Acima do painel bem legível, a placa de policarbonato com projeção de informações de navegação e velocidade; na tela de 7 pol, o navegador

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O comando gira, move-se e pode ser apertado para diversas funções; note à esquerda os comandos do farol automático e do medidor de vaga

Conveniências de série: acesso e partida por botão sem chave, freio
de estacionamento automático e telas contra o sol nos vidros traseiros

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Por dentro, mesmo sem inovar nas formas, o novo Peugeot fabricado em Rennes-La-Janais, na França, conquista pelos materiais de acabamento de grande qualidade, com plásticos suaves ao toque e ótimo aspecto geral. Os bancos dianteiros usam espuma de alta densidade (firme) e contam com amplo apoio lateral, que não incomoda. Suas regulagens elétricas incluem as de intensidade e altura do apoio lombar, mas não há memórias de posição.

O quadro de instrumentos, amplo e bem legível, traz termômetro de óleo (raríssimo hoje) e um mostrador central multifunção que serve a computador de bordo (com duas medições e consumo informado em km/l), velocímetro digital, indicador de marcha em uso (mesmo em modo automático) e navegador. Acima dele, uma lâmina translúcida em policarbonato, regulável e que pode ser retraída, mostra mais uma vez a velocidade e instruções de navegação em uma posição conveniente, próxima da linha de visão do motorista para a estrada.

Algo que costuma incomodar em um modelo de topo é encontrar numerosos componentes internos em comum com carros mais baratos da mesma marca. Os franceses foram atentos a isso no 508: com exceção da tela de 7 pol de alta resolução (800 x 480 pixels) que serve ao navegador e ao sistema de áudio (a mesma encontrada em 308, 408 ou mesmo alguns Citroëns) e da citada tela transparente (similar à da minivan 3008, embora com mais funções), tudo no interior do sedã tem aparência exclusiva e condizente com sua posição na marca. Isso leva também a algumas quebras de paradigmas.

Exemplos? A PSA sempre usou comandos do tipo satélite presos à coluna de direção para controlar o sistema de áudio, o controlador e o limitador de velocidade, mas no 508 recorreu a botões no volante. Para controlar as funções da tela citada e outras como as da interface Bluetooth para telefone celular, usa-se um comando no console central que pode ser girado, apontado e pressionado, ao estilo BMW, tendo a seu redor teclas para outras funções — no 408 o navegador é controlado por um botão no painel de áudio.

Diferenças também em relação ao câmbio. Esse é o primeiro Peugeot no Brasil com alavancas junto ao volante para mudanças manuais de marcha, mas — ao contrário das usadas na C4 Picasso — elas são solidárias à coluna de direção. Na própria alavanca seletora do console, trocas manuais são feitas pelo "padrão BMW", subindo para trás e reduzindo para frente, o oposto do esquema visto até agora em todo Peugeot ou Citroën com tal recurso. Nem mesmo o botão de partida do motor e o comando elétrico do freio de estacionamento estão em local habitual: ficam no painel à esquerda do volante.

Detalhes convenientes estão por toda parte. O ar-condicionado com quatro zonas de ajuste de temperatura (há comandos no console para quem viaja atrás) é único na classe e os passageiros do banco traseiro dispõem de telas de proteção solar em suas janelas e no vidro posterior, com montagem manual. Como na Grand C4 Picasso, o sistema auxiliar de estacionamento Park Assist mede as vagas ao lado do carro e define se será simples, difícil ou improvável colocá-lo ali — não há acionamento automático de volante, como no sistema de mesmo nome da Volkswagen.

Não faltam itens como porta-luvas refrigerado, sensores de estacionamento à frente e atrás, faróis e limpador de para-brisa com acionamento automático, ajustes do volante em altura e distância, dois porta-copos retráteis no painel e temporizador dos faróis; o freio de estacionamento tem ativação e liberação automáticas. Mas a Peugeot poderia ter incluído faixa degradê no para-brisa, câmera na traseira para facilitar manobras de ré e aquecimento nos bancos, útil nas regiões mais frias do Brasil quando o revestimento é de couro.

O sistema de áudio é um destaque: usa 10 alto-falantes JBL, incluindo um no painel frontal para melhor repartição do som e um subwoofer de 150 watts no porta-malas, além de amplificador de 500 watts. A especialista Arkamys foi responsável pelo estudo dos falantes na cabine. No banco traseiro a acomodação é muito ampla, embora não expoente em altura. O porta-malas de capacidade mediana (473 litros) usa braços convencionais na tampa, mas há espaço reservado para que não amassem a bagagem, e o banco traseiro pode ser rebatido em divisões 60:40. O estepe interno tem pneu diferente dos demais por economia.

Quatro valem por seis?   Sob o capô do 508 está o motor de 1,6 litro desenvolvido em parceria entre a PSA e o grupo BMW (que o usa na linha Mini), dotado de turbocompressor, resfriador de ar, injeção direta de combustível e variação do tempo de abertura das válvulas de admissão. De concepção moderna, essa unidade já comum na marca — equipa 408 THP, 3008 e RCZ — compensa sua pequena cilindrada com grande eficiência: tanto a potência de 165 cv quanto o torque máximo de 24,5 m.kgf estão acima dos oferecidos por motores aspirados de 2,0 litros, como o da própria Peugeot, com a vantagem de todo esse torque aparecer a um regime muito baixo de 1.400 rpm.

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