



O desenho atraente será um
dos argumentos de vendas do Captiva, que traz o novo padrão de grade da
marca e saídas de ar nos pára-lamas |
Apesar da interessante isenção de Imposto de Importação para carros
trazidos do México e de ser um grande exportador para este país, a
General Motors ainda não vendia modelos mexicanos no Brasil. Isso muda
agora com o utilitário esporte Captiva Sport, produzido em Ramos Arizpe,
que chega ao mercado nacional em duas versões: de tração apenas
dianteira e AWD (all-wheel drive), com tração integral. Ambas contam com
motor V6 a gasolina de 3,6 litros e 261 cv, similar ao do Omega, e
câmbio automático de seis marchas com opção de mudanças manuais.
A intenção não é substituir o Tracker, de menor preço, ou o Blazer, que
mantém seu mercado nas frotas policiais e oferece versão a diesel (o
Captiva não pode tê-la por não vir com caixa de redução). Bem mais
moderno que ambos, o novo utilitário quer ganhar espaço em meio a um
segmento dominado pelas marcas japonesas e sul-coreanas, com Hyundai
Tucson e Santa Fe, Honda CR-V (a GM considera os dois últimos seus
concorrentes mais diretos), Kia Sportage e Toyota RAV4, entre outros. De
todos eles, apenas os da Hyundai oferecem motor V6, mesmo assim de 2,7
litros e potência inferior.
O Captiva de tração dianteira tem preço sugerido de R$ 93 mil e já vem
muito bem-equipado: ar-condicionado automático, freios antitravamento (ABS),
controles de estabilidade e tração, seis
bolsas infláveis (frontais, laterais e cortinas), rodas de alumínio de
17 pol com pneus 235/60, banco do motorista com regulagem elétrica de
altura e ajuste de apoio lombar, controlador
de velocidade, rádio com CD e função MP3
com comandos no volante, retrovisor interno
fotocrômico, faróis e limpador de pára-brisa automáticos, partida
remota do motor (mesmo com portas travadas) e controle elétrico de
vidros, travas e retrovisores.
O revestimento de bancos vem em tecido, em tom bege nos carros pretos e
cinza para as demais cores externas (prata, cinza e azul metálicos).
Caso seja escolhida a tração integral, vêm no pacote bancos de couro
(nas mesmas cores do tecido) com aquecimento nos dianteiros e aparelho
de áudio com capacidade de seis CDs no painel. O preço vai a R$ 100 mil,
ainda interessante diante da concorrência, pois o Tucson V6 custa R$
93.450 (4x2) e R$ 104.970 (4x4), o CR-V começa em R$ 94.500 (4x2) e
passa a R$ 110 mil (4x4), o RAV4 parte de R$ 115 mil e o Santa Fe de R$
129.900.
O Captiva tem dimensões de carro médio, como 4,57 metros de comprimento
e 2,70 m entre eixos. Seu desenho é bastante agradável, com destaque
para detalhes como as saídas de ar nos pára-lamas dianteiros, lanternas
traseiras e os apliques em tom prata nos pára-choques, que simulam
protetores de alumínio. A gravata da Chevrolet está numa faixa central
na grade, dentro do novo padrão visual da marca em âmbito mundial. As
rodas cromadas de 17 pol contribuem para o bom aspecto do utilitário,
que sem dúvida será um forte argumento de vendas.
O interior mostra bom acabamento, com plásticos bem superiores aos
usados pela GM brasileira e formas simples, harmoniosas e em alguns
casos criativas, como na alavanca do freio de estacionamento, que lembra
um manete de avião. Os comandos estão bem situados e os de áudio e
controlador de velocidade estão no volante, que é de três raios e
revestido em couro na versão AWD.
Continua |