Para cativar, até pelo preço

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Potente, bonito e bem-equipado, o Chevrolet Captiva Sport
vem do México competir com japoneses e sul-coreanos

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

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O desenho atraente será um dos argumentos de vendas do Captiva, que traz o novo padrão de grade da marca e saídas de ar nos pára-lamas

Apesar da interessante isenção de Imposto de Importação para carros trazidos do México e de ser um grande exportador para este país, a General Motors ainda não vendia modelos mexicanos no Brasil. Isso muda agora com o utilitário esporte Captiva Sport, produzido em Ramos Arizpe, que chega ao mercado nacional em duas versões: de tração apenas dianteira e AWD (all-wheel drive), com tração integral. Ambas contam com motor V6 a gasolina de 3,6 litros e 261 cv, similar ao do Omega, e câmbio automático de seis marchas com opção de mudanças manuais.

A intenção não é substituir o Tracker, de menor preço, ou o Blazer, que mantém seu mercado nas frotas policiais e oferece versão a diesel (o Captiva não pode tê-la por não vir com caixa de redução). Bem mais moderno que ambos, o novo utilitário quer ganhar espaço em meio a um segmento dominado pelas marcas japonesas e sul-coreanas, com Hyundai Tucson e Santa Fe, Honda CR-V (a GM considera os dois últimos seus concorrentes mais diretos), Kia Sportage e Toyota RAV4, entre outros. De todos eles, apenas os da Hyundai oferecem motor V6, mesmo assim de 2,7 litros e potência inferior.

O Captiva de tração dianteira tem preço sugerido de R$ 93 mil e já vem muito bem-equipado: ar-condicionado automático, freios antitravamento (ABS), controles de estabilidade e tração, seis bolsas infláveis (frontais, laterais e cortinas), rodas de alumínio de 17 pol com pneus 235/60, banco do motorista com regulagem elétrica de altura e ajuste de apoio lombar, controlador de velocidade, rádio com CD e função MP3 com comandos no volante, retrovisor interno fotocrômico, faróis e limpador de pára-brisa automáticos, partida remota do motor (mesmo com portas travadas) e controle elétrico de vidros, travas e retrovisores.

O revestimento de bancos vem em tecido, em tom bege nos carros pretos e cinza para as demais cores externas (prata, cinza e azul metálicos). Caso seja escolhida a tração integral, vêm no pacote bancos de couro (nas mesmas cores do tecido) com aquecimento nos dianteiros e aparelho de áudio com capacidade de seis CDs no painel. O preço vai a R$ 100 mil, ainda interessante diante da concorrência, pois o Tucson V6 custa R$ 93.450 (4x2) e R$ 104.970 (4x4), o CR-V começa em R$ 94.500 (4x2) e passa a R$ 110 mil (4x4), o RAV4 parte de R$ 115 mil e o Santa Fe de R$ 129.900.

O Captiva tem dimensões de carro médio, como 4,57 metros de comprimento e 2,70 m entre eixos. Seu desenho é bastante agradável, com destaque para detalhes como as saídas de ar nos pára-lamas dianteiros, lanternas traseiras e os apliques em tom prata nos pára-choques, que simulam protetores de alumínio. A gravata da Chevrolet está numa faixa central na grade, dentro do novo padrão visual da marca em âmbito mundial. As rodas cromadas de 17 pol contribuem para o bom aspecto do utilitário, que sem dúvida será um forte argumento de vendas.

O interior mostra bom acabamento, com plásticos bem superiores aos usados pela GM brasileira e formas simples, harmoniosas e em alguns casos criativas, como na alavanca do freio de estacionamento, que lembra um manete de avião. Os comandos estão bem situados e os de áudio e controlador de velocidade estão no volante, que é de três raios e revestido em couro na versão AWD. Continua

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Data de publicação: 19/8/08

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