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Com espaço declarado de 821 litros, o porta-malas traz convenientes redes de retenção e até o banco dianteiro direito pode ser rebatido

O interior mostra bom acabamento e espaço adequado, mas poderia incluir computador de bordo e ajuste do volante também em distância

Há bom espaço para objetos, o que inclui o apoio de braço central, e os cinco difusores de ar permitem boa distribuição do fluxo. O motorista senta-se bem, com amplas regulagens do banco, mas não a de profundidade do volante. Outra falta inesperada é a de computador de bordo, embora haja indicação de temperatura externa e monitor de pressão dos pneus. O painel, fácil de ler e bem iluminado em laranja, também não tem termômetro do motor. O banco traseiro oferece espaço adequado e o de bagagem é excelente, 821 litros, que passam a 1.586 se for rebatido o banco. O do passageiro da frente é também rebatível, útil para se levar uma carga mais longa, e duas redes facilitam a retenção da bagagem.

Desempenho exuberante   O Captiva é produzido com dois motores: de quatro cilindros, 2,4 litros e 170 cv (diferente do usado pelo Vectra nacional e que deve chegar ao Brasil em 2009) e o V6 de 3,6 litros, produzido na Austrália e já conhecido do Omega. É uma moderna unidade com bloco e cabeçotes de alumínio, variador de tempo das válvulas de admissão e de escapamento e coletor de admissão também variável, que obtém elevada potência (261 cv a 6.500 rpm) e torque máximo em rotação bem baixa (32,9 m.kgf a 2.100 rpm). A GM informa 0-100 km/h em ótimos 8,4 segundos.

O câmbio admite mudanças manuais pela alavanca seletora, no padrão de subir para frente e reduzir para trás. Como no Omega, a sexta é bastante longa, para produzir apenas 2.000 rpm a 120 km/h, e não há troca ascendente automática quando se chega ao limite de giros em modo manual. A tração integral opcional, por meio de acoplamento viscoso com controle eletrônico, distribui força à traseira (até 40% dela) apenas quando ocorre perda de aderência das rodas dianteiras. Não há caixa de redução nem comandos ao motorista para, por exemplo, bloquear a divisão entre os eixos. As suspensões independentes usam, em ambas as versões, sistema McPherson na frente e multibraço atrás.

O percurso de avaliação pela imprensa foi um tanto limitado: apenas 50 km de asfalto pela região de Los Cabos, na Baja California Sur, no México, e só com a versão de tração dianteira. Mas foi possível notar qualidades como a potência exuberante do motor, seu funcionamento suave e silencioso e o “ronco” agradável que ele produz em alta rotação. Ou a boa operação do câmbio e a sensação de estabilidade mesmo ao passar de 150 km/h sob intenso vento lateral. No entanto, a direção sofre reação excessiva quando se acelera forte ao sair. Também pode incomodar alguns a limitação de velocidade máxima em 160 km/h. Detalhe curioso é que nos carros de avaliação, feitos para o mercado mexicano, as trocas manuais de marcha são feitas por botões na alavanca.

Foi pouco para conhecer bem o Captiva Sport, mas o bastante para perceber que a concorrência terá trabalho. Não só pela ótima relação entre preço e conteúdo ou pela superioridade do motor, mas também pela vantagem da GM em extensão de assistência técnica (556 concessionárias). Com garantia de três anos, a empresa espera vender de 1.300 a 1.500 unidades por mês de seu primeiro modelo mexicano a chegar a terras brasileiras. Continua

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Criatividade no interior, na alavanca do freio de estacionamento; o motor similar ao do Omega oferece ótimo desempenho desde baixa rotação

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