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O quadro de instrumentos funcional inclui indicação de consumo em km/l; o espaço de bagagem é só regular, 330 litros, mesmo sem estepe

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Recuado e inclinado à direita, o motor de 2,0 litros produz uma potência moderada para a tecnologia adotada, mas resulta em bom desempenho

Impecável nas mudanças, a caixa automática usa reduções para frente como propõe a BMW e permite usar o método carga em modo manual

Embora não se trate de um esportivo, é essa a impressão transmitida pelo ronco grave que surge assim que se aperta o botão de partida, até que a rotação caia à marcha-lenta. O motor responde bem desde baixa rotação, embora tenha desempenho discreto: com potência de 136 cv e torque de 18,4 m.kgf, não é um expoente diante do peso de 1.300 kg e das perdas inerentes à tração traseira. Mas mostra desenvoltura no tráfego, mantém velocidade em viagem sem precisar de alta rotação e, usado com vigor, entusiasma pelo ronco agradável, típico de motor projetado para girar. Com quase nenhuma vibração pelo uso de árvores de balanceamento, explorar esse quatro-cilindros marcha após marcha se torna um prazer. A simulação de desempenho indicou boas marcas, até mesmo de consumo (veja abaixo os resultados e a análise detalhada).

A caixa automática de seis marchas tem mudanças muito suaves e feitas exatamente quando se espera, seja para cima ou para baixo. Admite operação manual apenas pela alavanca seletora, no padrão que a BMW introduziu e alguns já seguiram (Ford Focus e Fusion, Chevrolet Omega, o automatizado Dualogic da Fiat): trocas ascendentes para trás, reduções para frente. A marca alega que essas posições correspondem à inércia de nosso corpo nas acelerações e nas frenagens, nesta ordem, o que torna o comando mais natural. No começo os não habituados estranham, mas com o costume achamos essa disposição mais coerente. Ao tirar a alavanca de Drive para o canal de operação manual, à esquerda, o câmbio apenas entra em modo esporte — ainda automático —, que seleciona as marchas de forma a manter rotação mais alta, até que seja dado o comando para frente ou para trás. Em modo manual é possível usar quase todo o acelerador em baixa rotação, dentro do método carga (basta não superar um batente bem perceptível, que aciona as reduções para máximo desempenho); já as trocas para cima continuam automáticas quando se atingem 6.500 rpm. Em uso automático, desde que não no modo esporte, retomadas com acelerador mais aberto podem ser feitas com pressão progressiva do pé direito, não abrupta.

As suspensões modernas (saiba mais) têm calibração levemente esportiva, com amortecedores firmes que deixam o rodar muito controlado e, conforme o piso, um pouco desconfortável no caso da traseira. Mas é algo a que se acostuma, bem tolerável pela proposta de um carro feito para quem aprecia dirigir. E que comprova essa vocação tanto ao rodar em velocidades típicas de Alemanha, com grande precisão direcional, quanto em um percurso sinuoso. Apesar da tração traseira, a tendência é de leve subesterço nas curvas rápidas, providência intencional do fabricante para uma direção mais segura pelo motorista menos experiente. Sair de traseira, só mesmo no molhado e com os controles de estabilidade e tração desligados pelo botão no painel. Continua

A partida do motor é por botão, os bancos dianteiros têm apoio para coxas regulável e o de trás vem com ancoragem Isofix para cadeira infantil
Simulação de desempenho
A fórmula de alta tecnologia em um modelo de média potência trouxe bons resultados na simulação de desempenho do consultor Iran Cartaxo. Com boa aerodinâmica (percebida pelos meros 28 cv consumidos a 120 km/h), o 118i alcançou máxima de 204 km/h, ajudado pelo cálculo exato de transmissão, em que a quinta marcha supera o ponto de maior potência em apenas 50 rpm. A sexta, de economia, não passa de 203 km/h a 4.600 rpm.

Acelerações e retomadas foram também satisfatórias para um carro com 136 cv e 1.300 kg, uma relação de 9,5 kg/cv. Passar de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos, se não impressiona, indica um carro com dotes de desempenho adequados para qualquer utilização — e que trafega a 120 km/h com baixa rotação, 2.700 rpm. Por esse motivo e pela própria eficiência do motor, o consumo foi moderado nos ciclos de cidade e estrada e nas velocidades constantes, o que traz grande autonomia, mesmo com um tanque algo modesto de 53 litros.
Velocidade máxima 204,0 km/h
Regime à velocidade máxima (5ª.) 5.800 rpm
Regime a 120 km/h (6ª.) 2.700 rpm
Potência consumida a 120 km/h 28 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 11,8 s
Aceleração de 0 a 400 m 17,9 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 32,6 s
Retomada 60 a 100 km/h em drive 6,7 s
Retomada 80 a 120 km/h em drive 8,6 s
Consumo em cidade 8,0 km/l
Consumo em estrada 12,9 km/l
Consumo a 60 km/h constantes 13,7 km/l
Consumo a 80 km/h constantes 14,3 km/l
Consumo a 100 km/h constantes 12,8 km/l
Consumo a 120 km/h constantes 11,2 km/l
Autonomia em cidade 382 km
Autonomia em estrada 616 km
Conheça o simulador e os ciclos de consumo
 
Dados do fabricante
DESEMPENHO - velocidade máxima, 204 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 10,1 s.
CONSUMO - em cidade, 9,4 km/l; em estrada, 17,2 km/l.
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