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Apenas as rodas de 16 pol são
novas na parte externa do Beetle, que conserva o veterano motor 2,0 de
116 cv
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Bem-equipado, o "besouro"
ficou melhor de dirigir com o câmbio Tiptronic; o painel indica qual a
marcha em uso |
Em
setembro passado a Volkswagen apresentou o
Golf com motor 2,0 dotado de novo câmbio automático de seis marchas,
em conjunto com o Bora reestilizado,
que tem a mesma mecânica. Agora chegou a vez do New Beetle com igual
conjunto, ao lado do Jetta com motor de maior potência — que,
curiosamente, também usa o câmbio dos demais carros mencionados, ainda
compartilhado com Passat e Passat Variant.
Carro de nicho da Volkswagen, o Beetle é fabricado no México e importado
para o Brasil aproveitando os benefícios fiscais oriundos do acordo
entre esses países. É o último veículo com a plataforma do Golf IV a
receber o câmbio automático de seis marchas. Junto das rodas de 16 pol,
o câmbio compõe o pequeno pacote de alterações que a marca preparou para
o modelo 2008. O motor continua o de 2,0 litros e oito válvulas, com
potência de 116 cv e torque de 17,3 m.kgf, igual ao do Golf.
A nova caixa deixou o carro mais agradável de dirigir que a antiga de
quatro marchas, como ficou nítido na ocasião em que avaliamos o Golf e o
Bora com o mesmo conjunto mecânico. A impressão não poderia ser
diferente agora com o "novo Fusca". Dirigido entre São Paulo e
Sorocaba por cerca de 50 km, o carro mostrou-se mais ágil e com
melhores respostas ao acelerador, pois as marchas têm escalonamento mais
próximo entre si e há maior chance de a caixa encontrar a marcha ideal
para cada condição. A rotação cai menos nas trocas ascendentes e, ao
pedir uma redução, o aumento de giros é menor, o que torna a operação
mais suave.
O novo câmbio é mais compacto e leve que o anterior e ficou mais
confortável com a programação da central eletrônica. Quando se seleciona
a opção Sport do câmbio, a sexta marcha não é usada e as trocas ocorrem
em rotações maiores. Foi também adicionado ao Beetle o Tiptronic,
mecanismo que possibilita ao motorista efetuar trocas de marcha
seqüenciais pela alavanca seletora.
Utilizando esse modo em um trecho sinuoso, o
recurso agradou mais no Beetle que no Golf, pois no primeiro a resposta do câmbio foi
mais rápida, talvez por diferenças na produção em
série. Por outro lado, o Beetle passava às marchas superiores,
logo que o motorista tirava o pé do acelerador, e as reduzia na mesma
quantidade assim que voltava a acelerar. Tal ocorrência, não
observada no Golf, trouxe certo desconforto na condução, pois tornava as
respostas mais lentas.
O Beetle vem muito bem-equipado de série:
ar-condicionado (manual), volante com regulagem de altura e
distância, rádio com toca-CDs e MP3,
bolsas infláveis frontais e laterais, freios com sistema antitravamento
(ABS), controlador de velocidade,
alarme, rodas de alumínio de 16 pol com pneus 205/55. Como opcionais oferece teto solar,
bancos de couro com aquecimento, limpador de pára-brisa automático e
retrovisor interno fotocrômico. Ao preço sugerido de R$ 61.380, torna-se
interessante até mesmo frente ao Golf com motor 2,0.
Continua |