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Um câmbio dos mais modernos em um carro nacional, apesar de ter apenas quatro marchas, vem agregar à Xsara Picasso algo mais que os automáticos comuns oferecidos nas concorrentes Scénic e Zafira

A Citroën aposta no segmento dos monovolumes e passa a oferecer à Xsara Picasso a caixa automática de quatro marchas AL4, a mesma utilizada no C5 e na C8. O novo item, importado completo da França, é disponível na versão GLX em conjunto com sistema de freios antitravamento (ABS), por R$ 5.800, e na Exclusive a R$ 4.600, por já contar com ABS. As versões de caixa automática custam R$ 57.410 e R$ 61.830, na ordem.

A novidade havia sido prometida por ocasião da apresentação da linha 2004, em novembro, conforme noticiado pelo BCWS. A identificação da opção é feita por emblemas adesivos com a palavra Automatique — no idioma do país de origem, como gostam os franceses — na tampa traseira e em cada friso lateral das portas dianteiras.

Como a caixa permite trocas de marchas manuais seqüenciais, a Picasso tem a primazia de ser a primeira minivan nacional com essa característica, embora existe no câmbio (de cinco marchas, inclusive) do Mercedes-Benz A 190, que não consideramos uma minivan (saiba mais). A movimentação da alavanca nas trocas seqüenciais segue o padrão mundial: trocas ascendentes, alavanca para a frente; reduções, alavanca para trás (a BMW adota o oposto no Série 3, por exemplo). A marcha em uso no modo seqüencial é indicada no painel central.

Além das trocas seqüenciais, há ainda o botão “S” na chapa-guia aluminizada da alavanca seletora, para maior retenção da marchas e melhor exploração dos dotes do motor 2,0-litros de 16 válvulas, com bloco e cabeçote de alumínio, que desenvolve 138 cv a 6.000 rpm (havia ganho 20 cv em março, em função de novo mapeamento da central eletrônica). O torque é de 20 m.kgf a 4.100 rpm, rotação algo elevada, mas a 2.500 rpm o motorista já dispõe de 90% do máximo, ou 18 m.kgf. Continua