Minivan, maxiconforto

Ampla, agradável de rodar e de dirigir, a Citroën C8 só
deve um motor mais potente por seus R$ 135 mil

Luxo, conforto, praticidade, segurança e capacidade para levar sete pessoas incluindo o motorista: é o que a minivan C8 proporciona a quem puder e se dispuser a pagar R$ 135.000. Dois anos depois de ser lançada na Europa, no Salão de Genebra de 2002, chega enfim a sucessora da Evasion, que mostra como o segmento vem crescendo na Europa.

A motorização será exclusivamente 2,0-litros de 16 válvulas e 138 cv, com torque de 20 m.kgf, acoplada a caixa automática de quatro marchas com seleção seqüencial pela alavanca seletora. A Citroën descartou a versão V6 de 3,0 litros e 208 cv por custar demais no Brasil, cerca de R$ 185.000. E pela mesma razão a 2,2-litros de 160 cv, cuja alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) seria de 25% em vez de 15%, elevando o preço para mais de R$ 145 mil.

O resultado é um veículo que não prima pela agilidade e respostas ao acelerador, embora nada haja de desconcertante nisso, considerando seu porte e finalidade. O peso elevado — 1.675 kg, cerca de 400 mais que a Xsara Picasso, que agora tem o mesmo motor — explica o jeito da C8 andar. Mesmo assim os dados de fábrica indicam 0 a 100 km/h em 12,1 segundos e máxima de 193 km/h, pelo que seria injusto classificá-la de lenta.

Ajuda bastante o moderno câmbio automático auto-adaptativo, com 10 programações, que ajuda ao motorista extrair o máximo do motor, permitindo trocar as marchas “com o pé” com grande facilidade, ou seja, usando o acelerador para obter os efeitos desejados. Para quem prefere, é possível efetuar trocas manuais por toques frente/trás na muito bem-posicionada alavanca.

A capacidade de carga de 725 kg é elevada para a categoria — 235 kg de bagagem com sete ocupantes de 70 kg. O volume que pode ser transportado nessa condição é pequeno, 225 litros, passando a 1.160 com cinco lugares e bancos do meio avançados à segunda posição de três, e finalmente a 2.948 litros "como furgão”, isto é, só com o motorista e bancos do meio avançados e dobrados. Os dois bancos da terceira fileira não são escamoteáveis como na Zafira, devendo ser retirados facilmente e deixados em casa. Continua

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Data de publicação: 17/3/04

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