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O trabalhador da família

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Simples e pouco potente, mas robusta e com bom torque,
a versão de entrada do Hilux guarda algumas surpresas

Texto e fotos: Fabrício Samahá
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O entreeixos longo dá ao Hilux de cabine simples uma ampla caçamba, com ganchos externos e pára-choque traseiro que serve de apoio

Em abril do ano passado, quando substituiu seu conhecido Hilux — um picape simples, quase rude — por uma nova geração, bem mais próxima de um automóvel, a Toyota deve ter espalhado uma dúvida entre seus fiéis admiradores: teria o fabricante japonês prejudicado, em nome da aparência e do conforto, suas apreciadas robustez e aptidão fora-de-estrada?

Nossa avaliação com uma versão SRV de cabine dupla e motor de 3,0 litros e 163 cv, em comparativo com o Ford Ranger, não havia sido suficiente para esclarecer a questão. Era preciso pôr as mãos em um Hilux mais simples e, sobretudo, levá-lo a condições de uso mais severas que as planas estradas de terra por onde havíamos passado com o picape de luxo. Assim, pedimos à Toyota a versão de entrada da linha, de cabine simples e acabamento básico, acrescida apenas de tração nas quatro rodas. Seria também a oportunidade de experimentar o motor turbodiesel de 2,5 litros, cuja potência de 102 cv fazia esperar desempenho sofrível.

Nessa configuração — que a própria marca define como um veículo de trabalho, não de lazer — ele custa R$ 73,4 mil, mais caro que os dois concorrentes diretos, S10 Colina (R$ 70,7 mil) e Ranger XL (R$ 63,1 mil). As outras marcas japonesas não oferecem versões compatíveis: é preciso optar pela cabine dupla caso se exijam tração 4x4 e motor turbodiesel. Nesse caso, o Nissan Frontier XE vai a R$ 85 mil e o Mitsubishi L200 (modelo antigo, não o Sport) GL a R$ 76,1 mil. Vale notar a grande diferença de potência nesse grupo: 140 cv o S10 e o Frontier, 132 cv o Ranger (com o antigo motor 2,8, não o novo 3,0), 102 cv o Hilux e 100 cv o L200.

O Toyota leva a vantagem do projeto moderno: é o mesmo modelo que os europeus só há pouco passaram a comprar (foi lançado antes na Tailândia, no final de 2004). Dos quatro oponentes, só o Ranger mantém-se em produção no Primeiro Mundo, mesmo assim com claros sinais da idade, pois sua atual geração é de 1993. Apesar do acabamento simples desta versão, com pára-choque dianteiro e grade preto-fosco e rodas de aço, seu desenho agrada.

O modelo de cabine simples foi o único a manter os ganchos externos na caçamba, criticados pela aparência, mas úteis na amarração de carga. Também são específicos o pára-choque traseiro, com um rebaixo que serve de apoio para se subir, e a tampa da caçamba, dotada de duas travas laterais que lembram as do veterano Bandeirante. Continua

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Data de publicação: 17/1/06

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