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GM revitaliza seus pequenos

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Corsa, Meriva e Montana ganham motores mais potentes,
incluindo o 1,0-litro flexível, sem aumento de preço

Texto: Alberto Polo Jr. - Fotos: divulgação

Diante da avidez do mercado por motores flexíveis — já representam 57% das vendas — e dos lançamentos da concorrência no segmento de 1,6 a 1,8 litro, a General Motors traz novidades na linha 2006 de Corsa, Montana e Meriva. Trata-se, nas palavras do fabricante, da "terceira geração" dos propulsores Família I, de 1,0 e 1,8 litro. Os modelos já começam a chegar às concessionárias e não trazem mudanças de preço.

Como resultado, o motor 1,0-litro saltou de 71 para 77 cv com gasolina e 79 cv com álcool, sempre a 6.400 rpm. O torque subiu de 8,8 para 9,3/9,4 m.kgf (na ordem), a altíssimas 5.200 rpm. Embora o regime pareça de motor de competição, a GM alega que 95% do torque estão disponíveis desde 2.800 rpm. A taxa de compressão não mudou: 12,6:1. Tais números, segundo a GM, fazem dele o 1,0 aspirado mais potente do mundo — o Polo 16V, que atingia potência igual em 2002, não existe mais.

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No Corsa hatch ou no sedã, a mesma aparência desde
2002, em um desenho que se mantém agradável

A principal novidade é o sistema flexível para o 1,0-litro VHC do Corsa. Não foi, porém, uma simples conversão para usar álcool, como a do Celta Flexpower. A GM foi mais longe e, assim como no 1,8 (flexível desde 2003), aplicou mudanças internas. Ambos contam agora com coletor de admissão em plástico no lugar do alumínio (mais leve e com melhor fluxo de gases), cabeçote e comando de válvulas com novo desenho, tuchos mais leves, hastes de válvulas com menor diâmetro e molas menores e seu acionamento por alavanca roletada.

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O motor flexível: alterações internas para menores
vibrações e a maior potência em um 1,0 aspirado

O ganho de potência no 1,8 foi semelhante. Com gasolina passou de 105 para 112 cv e, com álcool, de 109 para 114 cv, sempre a 5.600 rpm. O torque subiu com gasolina e, estranhamente, caiu com álcool: a GM informa os mesmos 17,7 m.kgf a 2.800 rpm para os dois combustíveis (antes, 17,3 m.kgf com gasolina e 18,2 m.kgf com álcool). A taxa de compressão se manteve em 10,5:1, quando poderia ser subido para melhor aproveitamento do álcool. A evolução deste motor equivale-se à implantada pela Fiat na Idea e logo deverá se estender à linha Palio.

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O interior permanece simples no acabamento,
mas correto em espaço e posição de dirigir

A injeção passa a ser seqüencial no 1,0 e os dois motores agora possuem acelerador eletrônico. O sistema de partida a frio injeta gasolina (quando o carro roda com álcool no tanque) em quantidades variadas e não mais fixas. O virabrequim, com o objetivo de diminuir vibrações, recebe mais quatro contrapesos, passando a oito. O coletor de escape passa a ser tubular e incorpora o catalisador, diminuindo as emissões.

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Na pesada Meriva o ganho de potência é bem-
vindo e as excessivas vibrações diminuíram

O desempenho, de acordo com os dados fornecidos pelo fabricante, teve melhora perceptível. O Corsa hatch 1,0 passa a obter velocidade máxima de 166 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 14,3 segundos com álcool (com gasolina, 163 km/h e 14,4 s); antes eram 157 km/h e 15,5 s. No mesmo carro em versão 1,8, com álcool, são 190 km/h de máxima e 10,1 s na aceleração; com gasolina, 188 km/h e 10,3 s. Continua

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Data de publicação: 20/9/05

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